São Paulo, SP 3/2/2021 – Embora a ONU já tivesse definido em 1987, as preocupações com a sustentabilidade, só hoje em dia é que ela tem ocupado grande parte da indústria da construção
Os profissionais de arquitetura fazem novas abordagens para uma versão de construção resiliente e inteligente
As edificações inteligentes e sustentáveis estão tomando cada vez mais espaço nos projetos dos arquitetos no setor da construção civil de acordo com a Variant Market Research, agência de pesquisa e consultoria analítica de ponta que ajuda empresas a planejar estratégias de negócios. Segundo a instituição, a tecnologia de modelo sustentável agrega ao setor brasileiro uma taxa de crescimento anual estimada em 35%, até o ano de 2025, e uma movimentação na economia na ordem superior a US$ 82 bilhões.
Em meio a transformações e novas tecnologias desenvolvidas no mercado da construção civil, o profissional de arquitetura precisa estar atento às opções disponíveis fora do setor da construção tradicional, conforme diz Ana Paula Giacomolli Lemmertz, graduada em Arquitetura e Urbanismo com ênfase em projetos arquitetônicos comerciais e residenciais. Ela afirma que a ampliação na área de atuação profissional dependerá da capacidade de adaptação, criatividade, dinamismo e preparação de cada profissional.
“Um bom profissional precisa entender, respeitar e ouvir seus clientes para que os projetos das edificações tenham qualidade, e seus clientes fiquem totalmente satisfeitos. Com o cenário da pandemia da Covid-19, é percebido que o ser humano nunca valorizou tanto a importância de uma edificação que sirva como abrigo e proteção, atendendo suas necessidades específicas”, relata Ana Paula Lemmertz.
Um das características mais abordadas para a nova versão de uma construção resiliente são as edificações inteligentes, de acordo com a arquiteta, é um termo que vem ganhando destaque por trazer eficiência e benefícios ao setor. Entre eles estão as edificações sustentáveis e saudáveis, nos quais utiliza-se os recursos de forma mais eficiente em um ambiente salutífero como, por exemplo, a ventilação e a iluminação natural adequada. “Precisamos criar ambientes mais resilientes, nosso planeta não suporta mais um desenvolvimento que não seja em harmonia com a natureza”, declara Lemmertz, que tem pós-graduação em Arquitetura Comercial e em Desing Thinking com foco em estratégia e inovação.
O foco maior em que um profissional de arquitetura deve se guiar está ligado à edificação inteligente, segundo Ana Paula, no qual personaliza cada projeto individualmente, com objetivo de fazer diferença na vida das pessoas, proporcionando bem-estar e contribuindo, também, no processo de cura mental e física dos cidadãos, que convivem ou frequentam determinada edificação ou espaço. “Pensando dessa forma, o profissional de arquitetura pode proporcionar à sociedade projetos de edifícios que interajam harmonizados com a natureza, utilizem material reciclável e que consigam adaptar as construções antigas para uma versão mais sustentável”, menciona Lemmertz, que possui cursos na área de Gestão Estratégica de Negócios e em Gestão de Projetos.
“Os projetos com maior saudabilidade, sustentabilidade e personalização, que um arquiteto pode fazer, são constituídos de: luz natural nos espaços, para melhorar saúde do ser humano; cuidado com a acústica; uso de cores nos ambientes, para trazer mais benefícios e movimentação; aproveitamento do perfil natural do terreno sem fazer grandes movimentações de terra; exploração da ventilação cruzada; utilização de energia solar, eólica e menos de recursos elétricos. Além desses adventos para um bom projeto, também temos que pensar no aproveitamento e captação da água da chuva, na utilização de materiais e da mão de obra local, para causar menor impacto no deslocamento de transporte, evitando o consumo de petróleo e gases poluentes”, Explica Ana Paula.
Conforme a arquiteta, para que os projetos tenham uma vida mais longa, o profissional deve ter clareza ao buscar todos estes aspectos relatados acima, e ter consciência do impacto que pode ser causado ao meio ambiente, buscando sempre os menos prejudiciais e fazendo as melhores escolhas. “Embora a ONU (Organização das Nações Unidas) já tivesse definido em 1987 as preocupações com a sustentabilidade, só hoje em dia é que ela tem ocupado grande parte da indústria da construção. Um projeto de uma construção sustentável inteligente além de ser mais eficiente, ele beneficia a todos, além de consumir menos recursos. O objetivo final de uma boa arquitetura é impactar positivamente a vida das pessoas e do planeta, gerando melhor qualidade na vida dos seres humanos”, finaliza a arquiteta Ana Paula Giacomolli Lemmertz, que tem uma vasta experiência na área de projetos comerciais, residenciais e hospitalares, experiência no ramo da construção civil em acompanhamento de obras e especificações de materiais nos mercados de arquitetura e construção.
Website: https://www.linkedin.com/in/ana-paula-giacomolli-lemmertz-608028206/