Home Dino FoodTech EXPO fecha o evento com workshop reunindo lideranças para um roteiro de ações para o Brasil

FoodTech EXPO fecha o evento com workshop reunindo lideranças para um roteiro de ações para o Brasil

por
0 comentários
banner

Plataforma virtual 9/4/2021 – A inserção de novas tecnologias demanda pesquisas científicas, inovação aberta e por essa razão a aproximação da academia com a indústria é um pilar importante.

As proteínas alternativas ampliam as possibilidades de gerar novos ingredientes sustentáveis. A América Latina demonstra capacidade de abastecer o mercado em larga escala e o Brasil possui fontes de matéria prima que podem ser mais bem exploradas.

No último dia do FoodTech EXPO, aconteceu um workshop para fechar o evento que teve 3 dias de duração.

A troca de ideias entre as lideranças se deu em torno do tema: “Novos ingredientes e proteínas alternativas” – que visa estabelecer um trabalho integrado com outros ecossistemas globais, para estruturar a produção sustentável de proteínas que não venham exclusivamente de origem animal.

banner

É evidente que esse é um plano ambicioso de médio e longo prazo. Contudo, é nítido que se trata de uma demanda urgente e que será necessário o envolvimento de equipes interdisciplinares.

A evolução precisa acontecer na velocidade das mudanças

Há alguns anos, muitas ações foram realizadas para que a tecnologia fosse bem aplicada – apoiando propostas disruptivas no setor de alimentos. Entretanto, é necessário nivelar o ritmo entre uma coisa e outra.

Roger Van Hoesel do Food Mountain NL destacou: “Se você falar sobre substituição da carne, ainda há um longo caminho a percorrer, mas a velocidade da mudança é muito maior e elas são constantes na indústria de alimentos”.

“A inserção de novas tecnologias demanda pesquisas científicas, inovação aberta e por essa razão a aproximação da academia com a indústria é um pilar importante para a inovação na cadeia de alimentos. Outro pilar é composto pelas startups que podem protagonizar o papel de geradoras de ideias disruptivas – e é por este motivo que é necessário conectá-las com os ecossistemas que possam impulsionar seus negócios”, completa Paulo Silveira.

Capacitação e conhecimento na base da cadeia

Dentre outros assuntos, um ponto de destaque foi dado à consideração de que o conhecimento é um fator essencial para que a execução de mudanças seja eficiente. A necessidade de profissionais especializados é uma das lacunas que precisam ser preenchidas.

Roger Van Hoesel explica por que acredita nisso: “Conversei com algumas empresas que começaram a produzir proteínas à base de plantas e eles reclamaram da falta de conhecimento ou capacidade dos operadores das fábricas – que em muitos casos vem direto das indústrias tradicionais. E isso faz sentido, pois eles realmente não entendem, por exemplo, que a textura do que estamos produzindo é diferente, então temos que começar a conversar sobre a educação para o trabalho desses produtos”, afirma Hoesel.

Localização privilegiada e forte potencial econômico

O mercado de proteínas alternativas vem se expandindo e esse é um caminho muito promissor – sobretudo quando se fala da América Latina e do Brasil. Andy Zynga – CEO da EIT Food destacou as vantagens geográficas e o potencial dessa região:

“América Latina está em uma posição realmente única para se tornar líder global na transição para proteínas alternativas”. “Essa região realmente tem o potencial de ir além da simples exportação de matéria-prima para novas proteínas, podendo também se tornar um grande centro para o desenvolvimento de novas tecnologias, de novos ingredientes e também entregar produtos para o mercado rapidamente”.

De acordo com o CEO da EIT Food, atualmente, o mercado de proteínas alternativas concentra uma base de 2,2 bilhões de dólares. Entretanto, o esperado é que até 2025 esse mercado cresça para 18 bilhões de dólares.

Isso representa o expressivo crescimento de 9 vezes – previstos para os próximos 4 anos – gerando em torno de 19 milhões de novos empregos. Esses dados demonstram a dimensão do valor econômico que o setor movimenta apenas na América Latina.

Parcerias estratégicas – BRF e Aleph Farms

Recentemente foi anunciada a parceria entre a BRF e a startup Aleph Farms – o assunto foi mencionado pelos representantes de ambas.

Sérgio Pinto- diretor de Inovação da BRF reafirmou o benefício da decisão de unir esforços, considerando os pontos fortes que cada uma das partes oferece.

No caso da Aleph Farms, Sérgio destaca que existe uma crescente necessidade mercadológica para o consumo de proteínas alternativas e a startup atende essa demanda causando o menor impacto ambiental possível.

Gary Brenner – VP de Desenvolvimento de Mercado e Produto na Aleph Farms pontuou as oportunidades da parceria: “Nos reunimos com muitas empresas no Brasil e na América Latina e estávamos considerando quais seriam as parcerias mais promissoras. Não quero ir além do que foi dito e acredito que esta é uma oportunidade para ambas as empresas”. Pontua Brenner.

Plant based – Uma demanda crescente

Cleber Soares – Diretor de Inovação do Ministério da Agricultura fez a mediação do painel que reuniu outros protagonistas importantes de ecossistemas diversos.

Um dos temas centrais do painel foi a discussão sobre as principais diretrizes para o mercado de plant based. De acordo com Cleber, esse mercado vem demonstrando um crescimento exponencial nos últimos 3 anos e isso representa uma oportunidade para explorar soja, feijão e grão de bico como fontes de proteínas.

Outras lideranças do mercado participaram dos debates, dentre eles: Daniel Trento Coordenador-Geral de Inovação Aberto no MAPA e Talita Souza Gerente-Geral de Alimentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

O workshop pode ser visto na íntegra por através do link abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=vkgDms6OCIs

Sobre o FoodTech EXPO – O evento anual conta com duas edições, a primeira realizada em 2020 que reuniu 40 startups distribuidas em diferentes categorias e reuniu um público de 350 inscritos.

Com um crescimento relevante, a partir da segunda edição já é considerada a maior exposição virtual de foodtechs da América Latina.

Realizada em março de 2021, contou com patrocinadores e uma plataforma streaming dedicada para comportar o evento que reuniu 76 startups e pelo menos 800 inscritos.

II FoodTech EXPO
Datas: 17 a 19 de março de 2021.
Horário: 8h30 às 17h00 (Brasília)
Evento digital transmitido através de plataforma streaming dedicada.
Mediador: Paulo Silveira
Mais informações: https://foodtechexpo.com.br/
Informações para imprensa:
Paulo Silveira – contato@foodtechhub.com.br
Melissa Gandini – contato@foodtechhub.com.br
FoodTech Hub Br
(19) 3399-3456

Website: https://foodtechexpo.com.br/

banner

Posts Relacionados

A riqueza do varejo brasileiro, as tendências, as melhores práticas do mercado você só encontraca na Negócio e Franquia, descubra tudo sobre FRANQUIAS, SHOPPING CENTERS, EMPREENDEDORISMO, GESTÃO, NEGÓCIOS, CULTURA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO E CONHEÇA AS POLÍTICAS PÚBLICAS para o mundo dos negócios.

Belo Horizonte

Avenida Getúlio Vargas, 671 Sala 500, Edifício Paraúna - Savassi, Belo Horizonte - MG

São Paulo

Av. Engenheiro Luiz Carlos Berrini, 1681, Ed. Berrini – Cidade Monções - São Paulo - SP

Brasília

Setor Comercial Norte, Quadra 04, Bloco B, Sala 702, 7º Andar - Asa Norte - Brasília - DF

Belo Horizonte

Avenida Getúlio Vargas, 671 Sala 500, Ed. Paraúna - Savassi, Belo Horizonte - MG

São Paulo

Av. Engenheiro Luiz Carlos Berrini, 1681, Ed. Berrini – Cidade Monções - São Paulo - SP

Brasília

Setor Comercial Norte, Quadra 04, Bloco B, Sala 702, 7º Andar - Asa Norte - Brasília - DF

Copyright @2025 – Todos os Direitos Reservados. Desenvolvido por 77Prime Labs

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Assumiremos que você está ok com isso, mas você pode cancelar, se desejar. Aceitar Ler mais