São Paulo 13/12/2021 –
Muitos consumidores preferem fazer suas compras nos shopping centers. Além da comodidade para estacionar veículos, nesses locais ficam concentradas lojas de diferentes segmentos, bem como praças de alimentação e locais de entretenimento (cinemas, teatros, praças de jogos). Ou seja, os clientes podem comprar desde um cortador de unha a um eletrodoméstico e ainda fazer uma paradinha para degustar uma boa refeição.
Contudo, a questão da violência que permeia as cidades também está cada vez mais presente nestes centros de compras. Mesmo com equipe de segurança, as lojas e quiosques que comercializam itens de valor (joalherias, celulares, casas de câmbio, lotéricas) se tornam alvos de quadrilhas especializadas e todo o aparato disponível para reforçar a proteção nos shoppings é bem-vindo.
Entre as maiores vulnerabilidades para a segurança dos shopping centers estão: facilidade no acesso, que é livre ao público em geral e não dispõe, por exemplo, de detectores de metais (que podem demonstrar porte de armas ou outros objetos para fins perigosos); alta concentração de lojas e objetos de valor; opções de lazer fora do horário das lojas, já que contam com cinemas e teatros, que funcionam em horários alternativos; e falta de profissionais mais capacitados.
Sistemas auxiliam segurança
Com o intuito de contribuir para a melhoria da segurança nos shoppings, a Psiu – sistemas de chamada sem fio – desenvolveu o Psiu Seg. “O sistema consiste em um equipamento sem fio (que funciona por radiofrequência) instalado nas lojas que pode, por exemplo, chamar o segurança de um shopping no momento em que um vendedor aperta um botão de pânico, sendo ainda capaz de alertar o serviço de segurança para imediatamente tomar as providências necessárias. O Psiu Seg conta também com o botão de pânico sem fio acionado por pedal, que é muito mais discreto e seguro para o usuário”, disse o empresário José Rubens Almeida, diretor geral da Psiu.
Segundo a empresa, neste sistema, todos os botões de pânico possuem dois botões de acionamento. Um para chamar a segurança, outro que o atendente usa para apagar o alerta. “O chamado deve ser apagado por meio de um chaveiro com imã que é usado pelo segurança. Os chamados podem ser exibidos em um ou mais painéis, simultaneamente. É também possível mostrar o chamado no smartphone do segurança”, salienta Almeida.
O aparelho passou ainda por aprimoramentos desde o seu lançamento. “Desenvolvemos um sensor que aumenta a imagem da câmera na central de segurança, quando há a detecção de movimentos suspeitos em determinados locais, por exemplo, nas escadas de emergência. Assim facilita para quem acompanha o sistema de monitoramento de imagens”, conta o diretor da Psiu.
É importante salientar que cada loja pode ter quantos botões de pânico quiser. Uma joalheria pode instalar dentro do cofre, por exemplo.
Inovação: uso em quiosques
Mas além das lojas, os shopping centers têm quiosques que precisam de proteção e que podem ser invadidos, vandalizados ou sofrer roubos e furtos.
Por isso, a Psiu partiu em busca de uma alternativa para esses pontos comerciais específicos, a partir da demanda de um shopping center em São Paulo, que já utiliza os botões de pânico em suas lojas, e solicitou a criação de um dispositivo para uso em 20 quiosques.
O sensor de presença detecta quando alguém entra no quiosque, que geralmente é isolado somente com lona e cadeados, depois do horário de seu fechamento.
“A nova peça tem uma sirene. Quando o funcionário fecha o quiosque, ele aciona o transmissor e o sistema é ativado. Se ele detecta um movimento, toca a sirene por 20 segundos e manda um aviso à central de segurança”, detalha José Rubens Almeida.
Para evitar violações pelos próprios funcionários, se eles desativarem o dispositivo depois do horário de fechamento, um sinal é mandado para a central de segurança, que vai saber que houve movimentação indevida no local.
Relatório de atendimentos
O sistema grava todos os chamados e atendimentos dos botões de pânico das lojas usuárias, e tem a possibilidade, por meio do software Psiu Tempo, de emitir relatórios sobre o tempo gasto em cada atendimento, a duração média por período, e os chamados não atendidos, além de permitir o controle da ronda. Se assim preferir, a Central de Segurança, na tela de um computador, tablet, notebook ou celular pode exibir o nome e a foto da fachada da loja.
Mais informações: www.psiusemfio.com.br