Home Dino Carestia é entrave para volta de PMEs a patamar pré-pandemia

Carestia é entrave para volta de PMEs a patamar pré-pandemia

por
0 comentário

8/2/2022 – Neste momento, torna-se essencial contar com especialistas com experiência para auxiliar nas tomadas de decisões

Em um cenário de crise econômica, a carestia representa um impacto significativo na retomada de MEIs (Microempreendedores Individuais) e de pequenas e médias empresas à situação financeira que tinham antes do início da pandemia de Covid-19. É o que mostra a 13ª edição da pesquisa “O impacto da pandemia de coronavírus nos pequenos negócios”, elaborada pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

De acordo com a pesquisa quantitativa, 86% das empresas que já estavam em atuação antes da atual crise sanitária seguem em operação, sendo que 31% delas sem nenhuma mudança. No estudo, metade (50%) dos MEIs e das MPEs (micro e pequenas empresas) entrevistadas apontaram que a alta nos custos em elementos como aluguel, combustíveis, energia elétrica, insumos e mercadorias é a principal barreira a ser superada para a volta à situação financeira anterior.

Para os MEIs, a ausência de clientes foi apontada como a segunda maior dificuldade, recebendo 27% das respostas, motivo indicado por 22% das MPEs.

banner

O estudo coletou respostas de 6.883 empreendedores de todo o país e foi composta por 59% de MEIs, 36% de MPEs e 5% de EPPs (empresas de pequeno porte), de forma remota, entre 25 de novembro e 1º de dezembro de 2021. 

Pequenos negócios devem investir em gestão financeira

Na perspectiva de Richard Clayton, fundador da Trinta Porcento, empresa que atua com contabilidade e gestão empresarial, uma boa gestão financeira, proporcionada por uma consultoria especializada, pode auxiliar na retomada de micro e pequenas empresas no atual estágio da pandemia de Covid-19.

“A grande maioria das empresas e pessoas no Brasil está endividada. Neste momento, torna-se essencial contar com especialistas com experiência para auxiliar nas tomadas de decisões, buscando soluções que reduzam custos da empresa, novas fontes de receitas ou, até mesmo, pivotar o modelo de negócio do cliente”, afirma.

De fato, ao menos 60% das empresas encerram suas atividades com menos de 5 anos de atividade, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Isso ocorre por dois motivos principais: falta de planejamento e ausência ou ineficácia da gestão financeira.

De forma síncrona, 22,8% das empresas não sobrevivem ao primeiro ano de funcionamento e 52,5% encerram as atividades antes de completar cinco anos, ainda segundo o IBGE. A falta de planejamento e a má gestão financeira estão entre os principais entraves para esses negócios, de acordo com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).

Clayton explica que, na maioria das vezes, os trabalhos das empresas de gestão financeira ao longo destes quase dois anos de pandemia têm sido desafiadores.

“As micro e pequenas empresas não possuíam reservas de emergências, muitas vezes estavam apenas ‘se mantendo’ antes da crise sanitária chegar”, pontua. “Os principais pontos que normalmente precisam ser resolvidos são a diminuição do endividamento das empresas, a liberação de crédito por parte das instituições financeiras e fornecedores para melhorar o fluxo de caixa. E, o mais importante: buscar soluções para aumentar as receitas e margens dos negócios”, explica.

Pequenos negócios devem se preparar para a retomada

O fundador da Trinta Porcento acredita que o futuro pós-pandemia será desafiador para as micro e pequenas empresas do Brasil, sendo que os próximos dois anos ainda serão difíceis, devido à recessão natural que acontecerá após o período.

“Entretanto, as empresas que estão conseguindo se manter terão uma grande oportunidade de crescimento. A tendência natural é que o mercado reaqueça e que a demanda de consumo seja restabelecida. Por isso, ter uma saúde financeira e utilizar uma estratégia inteligente de venda e marketing fará toda a diferença”, afirma.

Para concluir, Clayton destaca que a pandemia trouxe mudanças significativas na relação de consumo das pessoas e nas relações das empresas com os clientes. Além disso, demonstrou a necessidade dos empresários se atualizarem em práticas de gestão ou, até mesmo, buscarem profissionais especializados nesta área.

“Não se deve medir esforços, é momento de investir em um processo de melhoria contínua, já que uma boa gestão financeira é que trará perpetuidade a qualquer negócio”, finaliza.

Para mais informações, basta acessar: http://trintaporcento.com.br/

Website: http://trintaporcento.com.br/

Posts Relacionados

A riqueza do varejo brasileiro, as tendências, as melhores práticas do mercado você só encontraca na Negócio e Franquia, descubra tudo sobre FRANQUIAS, SHOPPING CENTERS, EMPREENDEDORISMO, GESTÃO, NEGÓCIOS, CULTURA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO E CONHEÇA AS POLÍTICAS PÚBLICAS para o mundo dos negócios.

Copyright @2024 – Todos os Direitos Reservados. Desenvolvido por 77Prime Labs

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Assumiremos que você está ok com isso, mas você pode cancelar, se desejar. Aceitar Ler mais