São Paulo – SP 9/2/2022 –
O território brasileiro armazena cerca de 12% da água doce presente em todo o planeta terra. No entanto, de acordo com o Ranking do Saneamento, levantado pelo Instituto Trata Brasil juntamente com a GO Associados no ano de 2021, existem 5,5 milhões de brasileiros sem acesso à água potável e 100 milhões de pessoas vivendo sem recursos básicos de saneamento. Ainda segundo o levantamento, o Brasil despeja todos os dias uma média de 5,3 mil piscinas olímpicas de esgotos sem tratamento na natureza.
Segundo o gerente da empresa Asstefil, especialista em tratamento de água e filtragem, a situação exige cada vez mais a evolução de tecnologias voltadas para as diferentes circunstâncias. “Além do que podemos ver a olho nu, a água pode ser contaminada por substâncias hormonais e antibióticos, liberadas pelo organismo humano ou pelo descarte irregular de comprimidos e remédios”, disse Fábio de Oliveira.
O tratamento de água convencional é composto por um percurso que inicia com o agrupamento de impurezas presentes na água, a coagulação e floculação para partículas maiores, que segue para separação no processo de decantação, seguido pela filtragem, desinfecção com agentes físicos ou químicos, até chegar na aplicação de flúor para o abastecimento público.
No entanto, existem outras formas de tratamento específicas para cada situação e propósito do consumo de água. “A necessidade de tratamento de água e a escolha dos processos adequados, são determinados por conclusões de inspeções sanitárias, que também avaliam a presença de partículas físico-químicas e bacteriológicas”, disse Oliveira.
Os sistemas de abrandadores de água, por exemplo, são utilizados para remoção de teores altos de íons positivos presentes na água, tais como o cálcio e o magnésio, que podem ser prejudiciais à vida e aos processos industriais. Segundo o gerente da Asstefil, o removedor de durezas tem baixo custo e pode ser instalado tanto em empresas como em residências.
Outro sistema existente para o tratamento de água é a chamada osmose reversa, responsável pela separação de partículas sólidas de substâncias líquidas por meio de uma membrana semipermeável. “Os sistemas baseados em osmose reversa, como desmineralizadores, oferecem uma alternativa livre de químicos e uma água 99% livre de poluentes, sais e microorganismos”, explicou Fábio de Oliveira.
A chamada ultrafiltração, que funciona como uma estação de tratamento compacta, também faz uso de membrana semipermeável para remover sólidos físicos da água, além de possibilitar o reuso do recurso natural.
O responsável pela especialista em soluções sustentáveis de tratamento de água lembra que existem ainda outros processos livres de compostos químicos, como a exposição da água a radiação ultravioleta, capaz de substituir a aplicação de cloro e oxidantes utilizados para desinfecção, por atingir diretamente os microrganismos sem causar alterações nas características físico-químicas da água. “Buscar alternativas sustentáveis para o tratamento de água garante uma relação mais saudável com este recurso natural e uma melhor qualidade de vida para a humanidade”, finalizou Fábio Oliveira.
Website: https://asstefil.com.br/