São Paulo, SP. 11/2/2022 –
A economia mundial vem enfrentando diversas crises, a mais recente delas causada pela pandemia gerada pelo novo coronavírus, causando, em muitos setores, reduções de salário, perda de empregos e o desespero por segurança financeira. Porém, enquanto é observado em diversas esferas econômicas a disputa entre profissionais competentes por uma quantia ínfima de oportunidades, na área de cibersegurança a situação é exageradamente diferenciada. De acordo com um estudo publicado pela revista Exame, em 2019, a área de cibersegurança possuía falta de candidatos para um número crescente de vagas. E, infelizmente, isso ainda é uma realidade nos tempos atuais. Tal problema ainda pode ser notado em uma pesquisa realizada pelo Enterprise Strategy Group (ESG) e pela Information Systems Security Association (ISSA), a qual afirma que, em agosto de 2020, cerca de 70% das empresas interrogadas ainda possuíam falta de mão de obra na área cibernética.
Nos dias de hoje, a humanidade se encontra em uma época na qual novas tecnologias e modelos de infraestrutura estão sendo amplamente adotados, como computação na nuvem, novas soluções de gestão de identidade e acesso e ferramentas de compliance para legislações de proteção de dados pessoais. De acordo com o IBGE, 82,7 % dos brasileiros possuem acesso à Internet, abrindo portas para o crescimento de conexões on-line, gerando diversas relações financeiras e fechamento de contratos e negócios realizados por esse meio. Assim, muito dinheiro circula por vias virtuais, o que gera ainda mais preocupação com a segurança de dados. No mundo cibernético, dados sensíveis – contendo informações a respeito de funcionários e empresas – estão sendo compartilhados e armazenados em sistemas na nuvem. Tudo em compasso com a necessidade de economia de tempo e dinheiro em áreas como armazenamento de documentos e desempenho no escritório.
Com uma economia mundial tão dependente de tecnologias, torna-se essencial, por parte das empresas, o investimento na existência de uma cultura de privacidade de dados, reduzindo os riscos do uso inadequado de informações. Atualmente, essa é uma das principais preocupações relacionadas à pegada digital, que, de certa forma, não é mais do que uma inquietação com um histórico da passagem humana pelo mundo virtual, revelando uma multiplicidade de dados. Um estudo feito em 2021, pelo Massachusetts Institute of Technology (“MIT”), aponta que os vazamentos de dados no Brasil aumentaram em 493%, sendo que, em 2019, já foram apurados cerca de 205 milhões de dados brasileiros vazados. Assim, devido esse crescimento na divulgação de dados pessoais de forma criminosa, em 2020, foi implementada a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), a qual impõe a proteção de tais informações para as empresas.
Independentemente da legislação, as corporações devem trabalhar em soluções para manter seu banco de dados seguro, como: sistemas com verificação de fraudes, armazenamento de dados em instalações físicas pontuais, cuidados com backups e um sistema de rede vigoroso. Durante esse processo, é imprescindível que o empreendedorismo e a tecnologia da informação deem as mãos, unindo-se com o objetivo maior de manter as informações protegidas. Assim, é importante as corporações visarem contratações de profissionais de segurança cibernética, os quais possuem habilidades que podem ser decisivas quando se trata de segurança de dados. Entre as características desejadas para um profissional de cibersegurança, pode-se destacar fortes habilidades de resolução de problemas, sede por aprendizado, excelente comunicação interpessoal e uma mentalidade altamente estratégica. Além disso, o indivíduo deve nutrir de uma paixão por tecnologia, capacidade de enfrentar desafios e de trabalhar sob pressão, ser persistente e possuir uma personalidade questionadora e investigativa.
Também é importante reforçar as consequências para as empresas, caso os procedimentos acima não sejam implementados. Primeiramente, ao descumprir a LGPD, a legislação brasileira pode exigir multa de até 2% do faturamento da corporação, bloqueio e eliminação dos dados pessoais infligidos, sanções administrativas e penais, além da perda de reputação da companhia. De acordo com um estudo global realizado pela Veritas Technologies, 62% dos entrevistados afirmam que não consumiriam produtos de corporações as quais não protegem seus dados.
Ademais, existem os efeitos negativos pessoais para cada companhia. Para a ANPD (Associação Nacional de Proteção de Dados), àqueles que não se comprometerem com a LGPD possuem mais chances de enfrentarem sequestros digitais (ransomware) e ataques à cadeia de suprimentos, os quais acabam causando rupturas em grande escala em infraestruturas que são críticas para a sociedade. Pode-se perceber tal observação em um relatório publicado pela empresa Check Point Software, no início de abril de 2021, o qual afirma que a porcentagem de empresas brasileiras impactadas por um ataque de ransomware está tão alta que superou a média global. Enquanto isso, uma pesquisa publicada pela consultoria ICTS Protiviti, em maio de 2021, afirma que 84% das corporações brasileiras não estão adequadas à LGPD.
Dessa forma, pode-se perceber a importância da segurança dos dados para a sociedade contemporânea, e a necessidade das corporações de adquirirem procedimentos, equipes e soluções tecnológicas que auxiliem nessa preservação tão essencial para o mundo atual. De acordo com Edgar Parente, CEO da empresa brasileira de softwares, Epsoft Sistemas, investir em produtos como o Storage Cloud FlashSafe (ferramenta lançada por sua própria corporação) evita o sofrimento de danos causados por armadilhas virtuais. Assim, o produto realiza backups automáticos e contínuos de todos os arquivos considerados importantes pelo usuário, protegendo-os. A fabricante preparou sessões gratuitas de demonstração da usabilidade desta ferramenta. Os interessados devem efetuar a inscrição neste link.
Website: https://www.flashsafe.com.br