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Profissionais de TI preferem trabalhar em home office

por DINO
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O trabalho remoto (home office) vem se tornando uma tendência para diversas áreas, principalmente entre os profissionais de TI (Tecnologia da Informação), superando o modelo híbrido (que alterna trabalho presencial com o remoto). 

Uma pesquisa realizada pela agência Gombo, que desenvolve projetos específicos para o LinkedIn, entrevistou 2.977 usuários da plataforma e constatou que 26,5% relataram trabalhar de forma 100% remota. Já os profissionais que trabalham de forma híbrida foram de 24,5%.

O home office ganhou força durante a pandemia de Covid-19 em 2020 e, mesmo com o fim da crise sanitária, os profissionais da área de tecnologia têm preferido manter o trabalho remoto. 

A plataforma de recrutamento de pessoas desenvolvedoras de Software e Data Science – GeekHunter, aponta que 78,27% dos profissionais que atuam com TI não querem voltar ao presencial ou híbrido. Das instituições que participaram da pesquisa, 43,87% optaram por manter o home office, 17,83% pretendem tentar o modelo híbrido e 11,84% irão retornar ao presencial. Já os outros 21,45% ainda não sabem qual modelo seguir.

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O CEO da Pasquali Solution (Brasil), Leonardo Pasquali, especialista em engenharia de  software e recrutamento para tecnologia, acredita que o home office hoje representa em muitos casos economia de recursos financeiros, eficiência até maior e funcionário feliz.

“Você simplesmente consegue enxergar um analista contábil, um jornalista ou um publicitário trabalhando de casa”, afirma. “Muitas empresas e lideranças só possuem receio em adotar o sistema por terem algumas inseguranças referentes à efetividade do trabalho e ao comprometimento dos profissionais”.

Para Pasquali, este processo do trabalho remoto foi acelerado com a crise sanitária. “A pandemia fez com que as empresas trabalhassem desta forma, mas principalmente se estruturarem para produzir assim”, diz o profissional, destacando, ainda, que, no caso de quem trabalha com desenvolvimento de software, as atividades acontecem de maneira muito dinâmica e basicamente não existem reais necessidades de encontros presenciais.

”Para que tudo funcione bem, enxergo ser necessária uma alta atenção em inovação e desenvolvimento de ferramentas de software precisas, o que pode possibilitar que todos os processos de engenharia de software que uma empresa lida, fique mais confiáveis.”, finaliza.

O especialista acredita que, dentro do setor de TI, quase todas as posições serão convertidas para o home office, “pois o impacto para as empresas que ainda adotam o sistema presencial vem ficando cada vez mais evidente”, seja pelo fato de que é necessário oferecer um alto salário para convencer os profissionais a atuarem presencialmente, seja por conta do impacto de se perder profissionais de maneira muito constante, o que “definitivamente impacta muitos os projetos de software”.

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