Home Notícias Corporativas Perdas por fraudes em cartões de crédito chegam a US$ 49 bi

Perdas por fraudes em cartões de crédito chegam a US$ 49 bi

por DINO
0 comentários

De acordo com o relatório “Card Fraud Losses Worldwide”, da Nilson Report, publicação comercial que cobre a indústria global de cartões de pagamento, em todo o mundo, as cifras de perdas causadas por fraudes em cartões de crédito atingirão a marca de 49 bilhões de dólares até 2030. O estudo prevê, ainda, que no mesmo período, o volume de cifras gerado por todos os cartões de pagamento atinja 79 trilhões de dólares.

Segundo a edição 2023 do “Data Breach Investigations Report” da Verizon, somente nos EUA, dados de cartões de pagamento foram comprometidos em 37% das violações ocorridas em 2022 no mercado norte-americano. No Brasil, dados da pesquisa “Impressões Digitais e sua relação com as pessoas e as empresas” revelam que 2 em cada 10 brasileiros já sofreram fraudes de cartão de crédito. De acordo com o Banco Central, em maio de 2023 o Brasil contava com 190,8 milhões de cartões de crédito. Isso representa quase o dobro da população economicamente ativa do país (107,4 milhões de pessoas, segundo o IBGE).

Guilherme Longanezi, Solutions Engineer da F5 Brasil, explica que nos últimos cinco anos, o perfil das aplicações financeiras mudou muito. Ele conta que em vez de serem códigos monolíticos, os Apps atuais são construídos usando-se um acervo de bibliotecas JavaScript – em sua maioria, de terceiros. “Isso é uma porta aberta para os criminosos digitais”, afirma Longanezi.

O executivo conta que a operadora de cartão de crédito depende de código de entidades externas para suportar o negócio e que essa realidade faz com que as empresas não tenham visibilidade ou controle do código sobre o que está, de fato, sendo executado em seus websites.

banner

Longanezi conta que muitas gangues digitais são capazes de extrair dados pessoais e informações sobre pagamentos, assumir o controle e desfigurar websites, além de apresentar conteúdo falso, criar formulários ou alterar formulários legítimos. “A meta é a fraude e a apropriação de contas por parte de criminosos”, ressalta o porta-voz da F5.

De acordo com Guilherme, a venda de informações pessoalmente identificáveis na dark web é uma grande dor de cabeça para os emissores de cartões, pois frequentemente, esses dados são usados para abrir novas contas de crédito com a intenção de fraudar.

Para evitar essas violações e inibir as ações dos cibercriminosos e até mesmo diminuir as perdas, Guilherme Longanezi conta que as empresas de cartão de crédito devem dar um salto em direção a maturidade em cibersegurança. Ele conta que é necessário que as empresas de cartões de crédito construam e mantenham uma rede segura, que essas empresas protejam os dados do titular do cartão e gerenciem as vulnerabilidades do sistema. “Torna-se essencial monitorar e acompanhar todos os acessos aos dados do titular do cartão, testar regularmente os processos de segurança e manter uma política de segurança da informação”, finaliza Guilherme Longanezi.

Posts Relacionados

A riqueza do varejo brasileiro, as tendências, as melhores práticas do mercado você só encontraca na Negócio e Franquia, descubra tudo sobre FRANQUIAS, SHOPPING CENTERS, EMPREENDEDORISMO, GESTÃO, NEGÓCIOS, CULTURA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO E CONHEÇA AS POLÍTICAS PÚBLICAS para o mundo dos negócios.

Copyright @2024 – Todos os Direitos Reservados. Desenvolvido por 77Prime Labs

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Assumiremos que você está ok com isso, mas você pode cancelar, se desejar. Aceitar Ler mais