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Mundialmente popular, cremação cresce lentamente no Brasil

por DINO
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Condenada durante anos por questões religiosas e/ou culturais, a cremação teve aumento significativo no número de pessoas que optam pelo método nas últimas duas décadas.

Nos Estados Unidos, por exemplo, cerca de 56% dos americanos que morrem são cremados. Em países da Europa como a França, esse índice chega a ultrapassar 68%. No Japão o número é ainda mais surpreendente, chegando a 98% dos mortos cremados. No entanto, o Brasil ainda caminha a passos lentos, registrando apenas 8% a 9% de cremações.

O especialista Bernardo M., CEO da empresa de assistência funeral Ciclo Assist, avalia que o crescimento da cremação em países estrangeiros reflete uma mudança cultural significativa, impulsionada por fatores econômicos, ambientais e sociais. “Esses países já consolidaram a cremação como uma alternativa prática e sustentável ao sepultamento tradicional, o que explica sua popularidade”.

“No Brasil, embora ainda represente uma pequena parcela, é um mercado em ascensão. Percebo um movimento gradual de mudança de percepção, mas ainda há barreiras culturais e estruturais que precisam ser superadas para que a cremação alcance um patamar semelhante ao dos países mencionados”, acrescenta M.

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Por aqui a cremação é regulamentada pela Lei Federal nº 6.015/73, conhecida como Lei de Registros Públicos, e que estabelece os requisitos essenciais para que um corpo possa ser cremado. De acordo com o empresário, o principal fator que ainda tem barrado o crescimento da modalidade é o cultural. “O sepultamento tradicional tem um forte apelo emocional e religioso no Brasil, sendo a opção preferida por muitas famílias por questões de tradição”.

“Além disso, a cremação ainda é vista por alguns como algo distante e impessoal. Outro ponto é a infraestrutura limitada: o número de crematórios no país é insuficiente para atender à demanda de uma população tão grande. Por fim, a falta de informação sobre o processo e os benefícios da cremação também dificulta sua aceitação”, completa.

Para o especialista, a divulgação de informações sobre os benefícios econômicos, ambientais e, até mesmo, emocionais da cremação pode contribuir para a desmistificação do processo, aumentando a procura pela modalidade e impulsionando o setor. “Educação e conscientização são fundamentais. Além disso, o aumento da infraestrutura com a construção de mais crematórios também é essencial para tornar a opção mais acessível”.

“Outro ponto importante é a influência das novas gerações, que têm uma visão mais prática e sustentável sobre o tema. Iniciativas de sensibilização envolvendo líderes religiosos e culturais também podem ajudar a romper barreiras tradicionais”, avalia Bernardo M.

Impactos ambientais

Embora a cremação também gere impactos ambientais, como a emissão de dióxido de carbono (CO2) e outros gases, o empresário garante que novas tecnologias têm surgido para minimizar essas emissões e tornar o processo mais sustentável.

“Ao contrário dos sepultamentos tradicionais, onde há riscos de contaminação do solo e lençois freáticos por substâncias químicas usadas no embalsamamento e pela decomposição dos corpos, a cremação exige menos espaço físico, o que reduz a necessidade de expansão de cemitérios”, argumenta.

O especialista analisa ainda que com a urbanização crescente e o aumento da densidade populacional, os cemitérios enfrentam limitações de espaço, tornando a cremação não apenas uma alternativa ao sepultamento tradicional, mas também uma resposta às necessidades contemporâneas.

“É importante também que as empresas do setor invistam em atendimento humanizado e em tecnologia para tornar o processo ainda mais sustentável, pois o momento de luto exige sensibilidade. O futuro da cremação no Brasil depende de um equilíbrio entre inovação, conscientização e respeito às tradições”, sugere.

Benefícios do plano funeral

Em momentos de luto, a última coisa que a família quer é se preocupar com os detalhes logísticos e financeiros do funeral. Por isso, contratar um plano funeral pode ser uma alternativa aos enlutados, já que a empresa cuida desde a preparação do corpo até o transporte e o sepultamento, garantindo que a cremação torne-se mais acessível, resultando em uma economia significativa.

“É um processo simples. As assistências funerais ou seguros funerários que incluem cremação funcionam como um plano de proteção familiar. O contratante escolhe um plano que cobre as despesas relacionadas ao serviço, como transporte, documentação, cremação em si e até a urna para as cinzas”, explica Bernardo M.

Ao planejar antecipadamente, a família pode personalizar todos os detalhes de um funeral de acordo com suas preferências. “Em caso de falecimento, a família aciona o serviço e toda a logística é coordenada pela empresa. Além de aliviar o impacto financeiro, esses planos oferecem suporte prático e emocional no momento de luto”, finaliza.

Para saber mais, basta acessar: https://cicloassist.com.br/

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