Home Dino Busca por crédito no primeiro semestre deste ano aumentou 26,2%

Busca por crédito no primeiro semestre deste ano aumentou 26,2%

por
0 comentário

14/9/2021 – O trabalho remoto dos correspondentes é uma evolução natural que foi acelerada pela pandemia e conversa com as mudanças previstas pelo Open Banking

A pandemia impactou em diversos setores e no trabalho não foi diferente. Surgiram novos formatos para cargos até então inimagináveis. Muitos profissionais perderam seus empregos e precisaram se reinventar dentro de suas profissões ou até mesmo mudar de carreira. Paralelo a isso, outros tiveram uma alta na demanda de trabalho, mas o fato é que em decorrência de muitos acontecimentos tristes, vieram as oportunidades de trabalho para alguns.

Um setor que teve que acelerar as inovações foi o bancário. Antes mesmo da pandemia já se estudava a flexibilização no modelo de trabalho. As transações via internet também ganharam força, mas o que impulsionou, de fato, a virada tecnológica das instituições financeiras foi a Covid-19. Isso porque na maioria das agências o atendimento presencial havia sido interrompido, o que trouxe ainda mais urgência para a migração nos principais canais de atendimento.

Outro fator que corroborou com esse avanço do setor bancário foi a crescente busca por crédito, seja por pessoas físicas ou jurídicas que enxergaram nos produtos financeiros uma solução para seus problemas. Segundo o Serasa Experian, a busca por crédito no primeiro semestre aumentou 26,2% em relação ao mesmo período do ano passado. A demanda por empréstimos também aumentou, ficando em 23,7%.

banner

A grande procura pela oferta de crédito fez com que aumentasse a demanda de trabalho dos correspondentes bancários, que são profissionais que prestam serviços em parceria com os bancos e recebem pelo menos 6% dos valores quando intermediam a contratação de um produto de crédito oferecido pelas instituições financeiras.

Além desse aumento, a expectativa da FEBRABAN, a Federação Brasileira dos Bancos, é que a busca por crédito deva se manter alta, atingindo um ritmo de expansão de 10,3% em 2021.

Como funciona o trabalho de um correspondente bancário?

A alta demanda dos empréstimos nos bancos faz com que eles busquem por parceiros para levar seus serviços e produtos para mais pessoas. Esse canal é constantemente utilizado, pois, gera benefício para os bancos sem gerar custos altos com a expansão de agências e novos canais de atendimento. 

O correspondente, em contrapartida, recebe comissão de 6% sobre o valor de cada operação de crédito. Portanto, como sua fonte de renda vem através do seu próprio esforço, o trabalho dos correspondentes exige muito foco, habilidade pras vendas e vontade de querer sempre mais. 

Quem regula a profissão de correspondente bancário é o CMN, o Conselho Monetário Nacional  e, atualmente, foi publicada uma nova atualização nas regras de trabalho desse profissional. A nova norma que entrará em vigor em fevereiro de 2022 possibilita a atuação desses agentes de forma digital. Assim, ficará a cargo das instituições financeiras redigir uma política de atuação e contratação dos seus agentes, formalizado por um documento específico e aprovada pelo conselho de administração ou diretoria da instituição. Além dessa nova regra, é importante frisar que para atuar na profissão é necessário ter algumas certificações que são oferecidas pela Abecip – Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança.

“O trabalho remoto dos correspondentes é uma evolução natural que foi acelerada pela pandemia e conversa com as mudanças previstas pelo Open Banking”, afirma Felipe Gubert, Diretor de Operações da TopInvest, escola de cursos preparatórios para certificações financeiras.

Outra novidade imposta pelo Open Banking é a obrigação das instituições contratantes divulgarem, no formato de dados abertos, as informações atualizadas sobre os correspondentes contratados por elas, tornando mais segura e transparente a contratação dos serviços por parte dos clientes.

“O objetivo de todas essas transformações nas instituições financeiras é trazer mais segurança para o cliente. Dessa forma, o poder que antes estava nos bancos passa para as mãos do consumidor, tornando o trabalho do correspondente ainda mais desafiador”, afirmou Gubert. A LGPD, Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais impede os correspondentes de coletar dados pessoais e usá-los na oferta de publicidade direcionada, telemarketing ou venda de informações, salvo se expressamente autorizado pelo cidadão.

A venda de produtos financeiros vem se tornando ainda mais desafiadora com a adoção dessas novas tecnologias. É preciso conhecer os ativos, entender de negociação e saber lidar com as objeções dos clientes. “Na TopInvest nós entendemos que um correspondente bancário não deve se contentar apenas com a aprovação nas certificações, é preciso saber de vendas, saber mexer no Excel, ser um profissional completo. É por isso que além dos preparatórios para as certificações exigidas da área, nós temos também cursos complementares que os auxiliam no dia a dia da profissão”, finalizou Gubert. 

 

Website: http://www.topinvest.com.br

Posts Relacionados

A riqueza do varejo brasileiro, as tendências, as melhores práticas do mercado você só encontraca na Negócio e Franquia, descubra tudo sobre FRANQUIAS, SHOPPING CENTERS, EMPREENDEDORISMO, GESTÃO, NEGÓCIOS, CULTURA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO E CONHEÇA AS POLÍTICAS PÚBLICAS para o mundo dos negócios.

Copyright @2024 – Todos os Direitos Reservados. Desenvolvido por 77Prime Labs

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Assumiremos que você está ok com isso, mas você pode cancelar, se desejar. Aceitar Ler mais