São Paulo 24/5/2021 – “Diante da pandemia e do risco da contaminação, foi importante repensar maneiras de fazer as pessoas voltarem a frequentar os cinemas”, diz Marcos Saad.
Os cinemas foram um dos segmentos mais impactados pela pandemia. Com fechamento total por vários meses, foi inevitável pensar em alternativas de faturamento e estratégias para reconquistar o público. Reformas, parcerias e outras iniciativas passaram a fazer parte da realidade desses negócios.
A última grande bilheteria pré-Covid foi registrada em 2019, quando o longa Vingadores: Ultimato arrecadou US$ 2,797 bilhões (R$ 14,53 bilhões) ao redor do mundo e se tornou a maior bilheteria de todos os tempos. Depois, os números ficaram cada vez menores.
Com a retomada gradual de atividades, os cinemas voltaram a funcionar por oito horas diárias, com o número de sessões reduzido e até 60% da capacidade. A reabertura marcou um novo começo de um setor que funciona como uma indústria.
Para se ter ideia de sua importância, apenas em São Paulo, o setor audiovisual gera quase 92 mil empregos diretos e, somando os indiretos, o resultado mais do que dobra. Por isso mesmo, manter o cinema vivo é essencial não só para o setor de entretenimento, mas também para a sociedade como um todo.
“Diante da pandemia e do risco da contaminação, foi importante repensar maneiras de fazer as pessoas voltarem a frequentar os cinemas. Foi, então, que decidimos reformar o nosso cinema e investir em tecnologia e conforto máximos”, explica Marcos Saad, sócio da MEC Malls, empresa que administra o empreendimento multiuso Villa Multimall, localizado em Santa Bárbara d’Oeste, interior de São Paulo.
Para Saad, o investimento em salas VIP, com poltronas reclináveis, espaços mais amplos e tecnologia de ponta serão aspectos determinantes na escolha do consumidor, mesmo que ele ainda esteja provisoriamente com receio de frequentar o cinema novamente.
Outro exemplo é a rede Cinemark, que firmou uma parceria com a Elo. Agora, os clientes que possuírem cartões da bandeira terão descontos de 50% na compra de ingressos para as salas da rede. A parceria terá duração de dois anos e foi intermediada pela Flix Media.
Outra medida adotada pelos cinemas foi a criação de protocolos com medidas de segurança e higienização, bem como o investimento em programação especial, com clássicos e lançamentos exclusivos. A reserva de sessões privadas de exibição é um investimento paralelo das redes de cinema, voltada a grupos de até 20 pessoas.
“O Multiplex de Santa Bárbara está localizado dentro de um complexo multiuso, que reúne serviços, restaurantes, educação, moradia, entretenimento e um hotel de rede internacional. Oferecer um cinema de ponta era, portanto, essencial”, completa Mário Thurler, sócio da MEC Malls.
Com reabertura prevista para 3 de junho de 2021, o Multiplex do Villa Multimall (antigo Vic Center) oferecerá a única sala VIP da região, e programação especial em salas totalmente reformadas.
A aposta é ousada, mas necessária para reconquistar os clientes em momentos de isolamento social e receio de contaminação. Com boas práticas, tecnologia, investimento em protocolos, e uma programação de lançamentos atraentes, o cinema sempre será uma excelente experiência e opção de entretenimento fora de casa.
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