Home Notícias Corporativas Concentração bancária é a menor das últimas duas décadas

Concentração bancária é a menor das últimas duas décadas

por DINO
0 comentários

O Banco Central (BC) brasileiro anunciou que a concentração bancária reduziu novamente em 2022, considerando todas as métricas avaliadas pela instituição. No período, as quatro maiores instituições financeiras do país (Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco, Banco do Brasil e Bradesco) concentravam 59% do mercado de crédito, segundo o Relatório de Economia Bancária (REB). Em relação ao ano anterior, houve queda de 0,3 ponto percentual.

Estes dados para os quatro maiores representam o menor índice registrado desde 2007, quando a concentração do grupo estava em 54,7% do total das operações de crédito. O pico, no caso dessas instituições, foi registrado dez anos depois, com 78,51% – no mesmo ano, a concentração do mercado como um todo começou a diminuir. 

“A concentração bancária é caracterizada pela predominância de poucos bancos no mercado e está fortemente ligada ao quanto de crédito está disponível às empresas. Com menos opções disponíveis, as condições de crédito tornam-se mais restritivas, especialmente para pequenas e médias empresa”, avalia Luciano Bravo, CEO da Inteligência Comercial e Country Manager da Savel Capital Partners.

Ademais, segundo Luciano Bravo, a concentração bancária reduziu, mas ainda é difícil o acesso das empresas ao crédito devido a uma limitação de 30% de seu faturamento no endividamento.

banner

Segundo o BC, a digitalização de serviços financeiros impulsionou o aumento da participação do segmento não bancário no mercado de crédito, com o crescimento de instituições de pagamentos, fintechs e cooperativas. 

“As cooperativas estão atraindo outras cooperativas através da forma de associação e um dinheiro mais barato, por não precisar pagar IOF nas operações financeiras e pelo associado participar diretamente dos resultados obtidos todos os anos”, explica Bravo.

O relatório da autarquia apontou que as instituições bancárias passaram de uma participação de 88,1% para 86,8% nos ativos totais do sistema entre 2020 e 2022; de 93,5% para 91,1% nos depósitos totais; e de 86,4% para 86,1% nas operações de crédito. 

O aumento da fatia do segmento não bancário envolve cooperativas, bancos de desenvolvimento, fintechs de crédito, instituições de pagamento e instituições que atuam no mercado de capitais.  

“As fintechs e as cooperativas estão, num trabalho de formiguinha, levando uma nova forma das empresas tomarem crédito rápido e fácil, sem tanta burocracia”, diz. “E uma norma que as fintechs ganham muita adesão é o fato de não precisar abrir conta e pagar as parcelas no boleto. Muitas empresas não querem ficar abrindo conta em novos agentes”, conclui Bravo.

Para saber mais, basta acessar: www.inteligenciacomercial.com 

Posts Relacionados

A riqueza do varejo brasileiro, as tendências, as melhores práticas do mercado você só encontraca na Negócio e Franquia, descubra tudo sobre FRANQUIAS, SHOPPING CENTERS, EMPREENDEDORISMO, GESTÃO, NEGÓCIOS, CULTURA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO E CONHEÇA AS POLÍTICAS PÚBLICAS para o mundo dos negócios.

Copyright @2024 – Todos os Direitos Reservados. Desenvolvido por 77Prime Labs

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Assumiremos que você está ok com isso, mas você pode cancelar, se desejar. Aceitar Ler mais