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Diversificação internacional atrai investidores brasileiros

por DINO
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A diversificação internacional tem mostrado uma tendência crescente entre investidores brasileiros, especialmente com relação ao mercado americano que está cada vez mais acessível.

Segundo dados divulgados pelo Banco Central, em 2023, o volume de investimentos brasileiros no exterior cresceu 12,5% em comparação ao ano anterior. Este movimento é impulsionado pela busca de novas oportunidades de crescimento e proteção contra a volatilidade econômica local.

Investindo Além das Fronteiras

Com o mercado financeiro global cada vez mais acessível, investidores brasileiros estão diversificando seus portfólios através de investimentos no exterior, especialmente nos Estados Unidos. Esta estratégia oferece novas oportunidades de crescimento e protege contra a volatilidade econômica local.

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A busca por estabilidade e rendimentos potencialmente maiores tem levado muitos brasileiros a olhar para o mercado de investimentos norte-americano. Com uma economia robusta e uma grande variedade de opções de investimentos, os EUA é um destino estratégico para aqueles que desejam diversificar suas carteiras. Bruno Buriozzi, formado em Ciências Contábeis, especialista em tributação e assessor de investimentos com mais de 15 anos de experiência em atendimento a clientes de alta renda, vem auxiliando muitos investidores brasileiros que desejam se expor ao mercado americano. Seu profundo conhecimento nas nuances do mercado global, juntamente com a expertise em questões tributárias, permite que ele tenha uma visão mais estratégica em busca da otimização dos benefícios que a diversificação internacional pode ocasionar.

“Diversificar internacionalmente não é apenas uma medida de proteção; é uma estratégia proativa para buscar crescimento”, explica Buriozzi. Investir nos EUA permite aos brasileiros acesso a setores e mercados que podem não estar disponíveis ou serem tão desenvolvidos no Brasil. Segundo estudo publicado pelo CFA Institute a diversificação internacional pode reduzir a volatilidade e melhorar o desempenho ajustado ao risco dos portfólios de investimentos

Em 2023, os investimentos no exterior somaram US$ 45,18 bilhões, uma alta de 12,5% em comparação ao ano anterior, conforme dados do Banco Central. O saldo líquido foi de US$ 4,37 bilhões, uma recuperação significativa comparada aos US$ 142 milhões negativos acumulados em 2022. 

Este movimento não beneficia apenas os investidores brasileiros, mas também impacta positivamente a economia americana, trazendo um influxo de capital estrangeiro que pode ser investido em diversos setores, desde imóveis até startups de tecnologia.

Buriozzi comenta ainda sobre as expectativas atuais do mercado: “Com o possível início do ciclo de quedas na taxa de juros nos EUA, o mercado de renda variável pode absorver o fluxo, favorecendo assim os investidores mais arrojados.” Para ele, entender esses movimentos de mercado e saber como tirar proveito deles é essencial para o sucesso financeiro.

Com formação em Ciências Contábeis, Buriozzi detalha as complexidades fiscais e contábeis dos investimentos internacionais, incluindo questões como tributação sobre ganhos de capital, tratamento fiscal de dividendos e juros, e a aplicação de tratados de dupla tributação entre Brasil e EUA. Segundo dados da Receita Federal , os brasileiros devem reportar seus investimentos no exterior anualmente para evitar penalidades e garantir a conformidade com as leis fiscais. Ter acesso a esse tipo de informação ajuda os investidores a maximizar a eficiência fiscal, minimizando a carga tributária e otimizando os rendimentos dos seus investimentos internacionais.

Para o especialista, o ponto mais importante para quem deseja iniciar a expatriação de recursos é focar na educação financeira. Compreender as implicações fiscais e os riscos dos investimentos internacionais é essencial. “Devido à complexidade dos investimentos, tanto no Brasil quanto no exterior, decidi iniciar um projeto de educação financeira para capacitar investidores e destacar a importância de entender as regulamentações fiscais e estratégias de diversificação. Educar os investidores é fundamental para o futuro do mercado financeiro”, afirma Buriozzi. Ele enfatiza que o conhecimento adequado é essencial para a autonomia e o sucesso financeiro em um mercado globalizado.

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