Home Notícias Corporativas Empresa de cartões dá dicas de como se proteger de golpes

Empresa de cartões dá dicas de como se proteger de golpes

por DINO
0 comentários

Com o crescimento das transações virtuais, milhares de pessoas são vítimas de golpes financeiros diariamente. Segundo Luis Santos de Azevedo, Gerente de Tecnologia da Informação da Uze Cartões, hoje, tudo o que o golpista precisa é de informação, então é preciso ter bastante cuidado com o uso dos de dados pessoais, sobretudo no meio virtual. 

De janeiro a outubro de 2021, mais de 3,4 milhões de golpes financeiros foram bloqueados no Brasil, de acordo com relatório divulgado pela empresa de segurança digital PSafe. O número representa uma média superior a 11 mil tentativas diárias ou 400 fraudes online por hora.

Segundo o executivo de TI da Uze Cartões, é preciso de atentar para não cair nessas armadilhas. A primeira dica é não compartilhar dados. “Não é comum as empresas ligarem para clientes pedindo dados sensíveis. Portanto, sempre que precisar entrar em contato, o ideal é usar os canais oficiais da empresa. Por exemplo, ao instalar um aplicativo, verifique se este app é oficial da empresa que você quer baixar. Ou se precisar preencher algum formulário, verifique se o mesmo foi enviado pela empresa ou está ambientado em seu site oficial”, explica.

Na dúvida, o executivo reforça que é preciso confirmar sempre informações pelos canais oficiais das empresas. 

banner

“Outra dica de ouro é evitar muita exposição nas redes sociais, como em fotos, locais onde gosta de ir, escola onde seu filho estuda. Todas as informações são muito valiosas para o golpista”, conta.

O segundo passo, é ter cuidado com transações bancárias e compras onlines. Ao entrar no site do banco, é preciso conferir se está mesmo no site do banco ao fazer uma transação. Uma forma de saber isso é se há um cadeado ao lado do endereço do site. “Uma dica que damos é não fazer transação financeira se estiver conectado a uma rede Wi-Fi pública. Essas redes não são seguras e podem ter malwares (software intencionalmente feito para causar danos a um computador) para roubar seus dados. Outra dica importante é sempre que possível opte por usar o 4G ou 3G para fazer transações financeiras, já que para atacar uma dessas redes é mais custoso e trabalhoso para o golpista”, destaca Azevedo. No caso das compras online, é possível conferir se o site da loja é oficial veificando se na barra de endereço há o código https – significa que todos os dados daquela conexão estão sendo criptografados e a página é verdadeira.

O Pix rapidamente se tornou preferência na transferência de valores entre os consumidores, mas, segundo Azevedo, é preciso confirir sempre a chave e o nome do destinatário ao transferir dinheiro. “Se for receber um Pix, uma dica é passar a chave aleatória, com números gerados pelo Banco Central que mudam a cada transação. Outra instrução é ter um limite diário para transferências, que pode ser solicitado para seu banco ou no internet banking”, comenta.

Outra dica é não clicar em links de promoções de lojas, viagens, restaurantes, supermercados, entre outros estabelecimentos, sem checar a veracidade dessas mensagens. “Se receber um boleto para pagamento, lembre-se, as instituições oficiais nunca pedem para que você envie todos os seus dados, geralmente apenas a confirmação de alguns dígitos do seu CPF para acessar alguma informação, já te passando uma prévia dos dados que possuem”, alerta.

O executivo sempre orienta para nunca baixar aplicativos “genéricos”. Há disponível na internet muitas versões de aplicativos bastante utilizados pela população em geral, como o Whatsapp GB. O executivo da Uze, explica que é muito importante não fazer o uso de softwares que não são originados do fabricante, uma vez que nunca sabemos por onde os dados estão trafegando e não há segurança, nem validação das informações que passam por lá. Portanto, o mais seguro é baixar softwares disponibilizados pelo próprio fornecedor.

No caso do cartão por aproximação, uma dica é usar capinhas magnéticas que o protejam de alguma maquininha muito próxima. “Os cartões contam com a tecnologia contactless (pagamento por aproximação) e é indicado manter o cartão afastado até que você possa conferir o valor da transação. Nunca mande fotos do seu cartão de crédito e nem passe o número dele para alguém por meio virtual, principalmente, o código de segurança do verso. Inclusive, mesmo nas compras em lojas físicas, sugerimos que seja colocado um adesivo no código de segurança do seu cartão para evitar, por exemplo, que a câmera do lojista pegue as informações do seu cartão”, comenta.

Desconfiar de promoções incríveis também é importante. Nesse caso, segundo o executivo da Uze, podem ser páginas falsas para vender itens a preços muito baixos, mas que não existem. “Portanto, procure sempre a comunicação pelos canais oficiais da empresa”, lembra.

Outro sinal de alerta é se o celular parar de funcionar. Segundo Azevedo, é possível que o chip dele pode ter sido clonado – técnica chamada de “sim swap”.”Usando um outro equipamento, o golpista passa a ter acesso a todos os aplicativos que dependem do seu número de telefone, inclusive pedindo dinheiro aos seus amigos no WhatsApp e outros aplicativos. Além disso, uma boa dica é ativar a autenticação em duas etapas em todos os seus aplicativos. O WhatsApp, Facebook, Instagram e o Gmail, por exemplo, contam com essa função”, reforça. 

Por fim, cada vez mais as instituições têm a necessidade de coletar dados para obter melhores avaliações de cenários futuros e para o próprio funcionamento dos seus serviços, entre esses dados, também estão os nossos. Com o surgimento da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), Lei n° 13.709/2018, é possível tomar conhecimento de quais dados foram coletados e de que forma esses dados estão sendo utilizados dentro na instituição, solicitar a correção e portabilidade destes, bem como, pedir a eliminação de dados pessoais desnecessários ou em excesso. É possível também tomar conhecimento se há compartilhamento desses dados com terceiros.

Segundo o executivo da Uze, é importante saber se a empresa controladora está adequada às normas da LGPD. “Dessa forma, a possibilidade da empresa estar tratando seus dados da forma prevista na legislação é muito maior, consequentemente, traz uma maior segurança no que tange ao tratamento dos dados virtualmente. Com a lei em vigor, os titulares podem exercer e cobrar seus direitos.”

 

Posts Relacionados

A riqueza do varejo brasileiro, as tendências, as melhores práticas do mercado você só encontraca na Negócio e Franquia, descubra tudo sobre FRANQUIAS, SHOPPING CENTERS, EMPREENDEDORISMO, GESTÃO, NEGÓCIOS, CULTURA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO E CONHEÇA AS POLÍTICAS PÚBLICAS para o mundo dos negócios.

Copyright @2024 – Todos os Direitos Reservados. Desenvolvido por 77Prime Labs

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Assumiremos que você está ok com isso, mas você pode cancelar, se desejar. Aceitar Ler mais