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Lâmpada inteligente aumenta o conforto, mas exige precaução

por DINO
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A iluminação é um componente essencial da segurança, seja de uma rua, seja de uma residência. Com o avanço da tecnologia, a lâmpada ganhou outro status, o da inteligência. Lâmpadas inteligentes são capazes de serem programadas, ligadas de lugares remotos, mudam de cor de acordo com a hora do dia e dos ambientes escolhidos.

Há ainda aquelas que empregam a luz do LED para transmitir dados em alta velocidade, chamadas de “Li Fi” ou “Light Fidelity”, de forma similar ao que acontece no Wi-Fi. É aí que o termo “segurança” ganha uma outra proporção, na opinião de Rubens Rosado, engenheiro eletricista e Assessor Técnico da Abilumi (Associação Brasileira de Fabricantes e/ou Importadores de Produtos de Iluminação).

“Se por um lado estas tecnologias proporcionam cada vez mais comodidade e conforto para quem as utiliza, por outro, caso não sejam tomadas as devidas medidas de precaução, podem colocar o usuário em risco de um ataque mal-intencionado em ambientes virtuais, expondo assim dados e informações pessoais, inclusive de contas bancárias”, diz.

Ele garante, porém, que a culpa não é da lâmpada. Isso porque dispositivos do tipo “Smart” estão diretamente conectados a um roteador e a um celular para serem operacionalizados via internet, e é aí que mora o perigo.

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“Caso a rede Wi-Fi doméstica não tenha uma boa proteção, como um sistema de criptografia dos dados que circulam por ela e uma senha forte de acesso, as informações dos usuários estarão facilmente expostas”, avisa o especialista.

Para se proteger e evitar problemas, segundo o especialista da Abilumi, há cuidados a tomar antes mesmo de comprar os dispositivos. “O primeiro passo é proteger sua rede e seu smartfone, de forma a garantir um ambiente seguro. Para tanto, instale os patches de segurança oferecidos pelos fabricantes, geralmente nas atualizações dos softwares e firmwares.”

Outro fator importante a observar é que cabe a cada usuário configurar os níveis de segurança de seus aparelhos, sempre levando em conta o perfil de utilização. “Se o usuário não tem filhos pequenos em casa, não há motivos para restringir por senha o acesso a determinados canais. Ou seja, o que é bom para uns pode ser muito restritivo para outros. É assim quando se instala um novo computador, TV a cabo ou outros dispositivos”, afirma.

Pensando então na comodidade do usuário, os fabricantes fazem, em sua maioria, o uso do protocolo UPnP, Universal Plug and Play. Isto facilita, e muito, a instalação de dispositivos simples como lâmpadas, tomadas e outros. “O problema é que, para que estes dispositivos sejam facilmente reconhecidos pelos aparelhos que vão interligá-los à internet, abre-se mão de protocolos de segurança, o que, em alguns casos, pode não valer a pena”, alerta Rosado.

Assim, é aconselhável que o consumidor consulte um especialista ou o próprio fabricante caso surjam dúvidas de que tipo de segurança é aconselhável para cada ambiente. Lembrando que geralmente níveis de segurança mais altos requerem maior investimento. “Diante dessas novas demandas, os fabricantes têm se movimentado e cada vez mais investido em pesquisas com a finalidade de colocar produtos no mercado com preços acessíveis, sem abrir mão da segurança dos usuários ou da tecnologia que facilita tanto a vida”, completa o Assessor Técnico da Abilumi.

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