Home Notícias Corporativas MP para taxar sites de e-commerce gera abaixo assinado na internet

MP para taxar sites de e-commerce gera abaixo assinado na internet

por DINO
0 comentários

Em resposta aos apelos de grandes varejistas brasileiros, o Ministério da Economia do Governo Federal estuda a criação de uma MP (Medida Provisória) para reduzir a sonegação de impostos por parte de plataformas de comércio eletrônico. O ato pode resultar na taxação de produtos comprados nas lojas digitais, independentemente do valor.

Em argumento apresentado ao procurador-geral da República, Augusto Aras, empresários do setor articulam que as lojas virtuais usufruem de benefícios na cobrança de impostos. Também entra em cena a hipótese, levantada por auditores da Receita Federal, de que os sites, nacionais e estrangeiros, se utilizam de uma norma vigente para pagar menos impostos.

Por essa regra, produtos que custam menos de US$ 50 (R$ 234,09), adquiridos por pessoas físicas brasileiras de pessoas físicas de outros países, estão isentos do imposto de importação. Segundo os varejistas, as empresas de e-commerce podem usar pessoas físicas no registro das vendas e falsificar o preço dos itens. 

Paralelamente, um abaixo-assinado contra a possível MP tem ganhado a aderência de clientes de plataformas de comércio virtual. Criada por um usuário no início de março, a petição on-line já reúne mais de 90 mil assinaturas. De acordo com o texto, a meta do manifesto é alcançar 150 mil participantes.

banner

A descrição do abaixo assinado destaca que “qualquer tentativa contra o comércio global ou atitudes contrárias à liberdade econômica pode destruir os pequenos empreendedores, que atuam revendendo produtos de forma legal” e que tais proibições podem gerar “grandes consequências nas famílias que dependem desse comércio para sobreviver”.

A publicação defende a ideia de que, uma vez colocada em curso, a MP representa um impacto para o consumidor que compra seu produto de maneira legal, de qualquer lugar do mundo, e recebe em sua casa. “A taxação de todo e qualquer produto, independentemente do valor é, claramente, uma manobra desleal para com o micro empreendedor e para com o indivíduo que compra um produto internacional para uso próprio”, diz, ainda, o texto..

Além da MP, lojas virtuais menores lidam com alta competitividade

Diego Vargas Ortiz, cofundador da Chili – agência de marketing digital que atua com mídia de performance, observa que a MP mira grandes lojas virtuais, mas pode representar um desafio a mais para empreendedores digitais e empresas de e-commerce menores. De fato, cerca de 70 mil empresas entraram para o comércio eletrônico no Brasil desde o início da pandemia de Covid-19, segundo levantamento da Visa Consulting & Analytics. De forma síncrona, a Abcomm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico) reportou um aumento de cerca de 400% na abertura de lojas virtuais por mês durante a crise sanitária.

“Enquanto a MP permanece como um impasse, os negócios digitais já têm que lidar com uma série de desafios, como a alta competitividade, que exige medidas para fazer frente às grandes plataformas”, afirma. Para tanto, segundo o empresário, o uso de ferramentas de SEO (Search Engine Optimization, na sigla em inglês – Otimização de Mecanismos de Busca, em português) pode ser uma estratégia eficaz, embora de longo prazo.

“Só entra no jogo de SEO quem tem caixa, paciência e uma estratégia sólida do dia. Se uma empresa de e-commerce é ‘digital first’, ou seja, se o cerne da existência e natureza do negócio é digital, se a maior parte das vendas vem do digital, ela tem que entender que a estrutura de seu custo deveria ser similar à de uma empresa física”, pontua. “Assim, é recomendado dedicar uma parte significativa da receita ao marketing digital e à loja on-line”.

Na visão de Ortiz, o lado positivo do mundo virtual é que ele democratizou o acesso a uma população amplamente conectada. Entretanto, para que um negócio digital possa atingir esse público, é necessário ir onde a atenção do seu consumidor está. “Se o seu consumidor tem entre 18 e 24 anos, em grandes capitais, e consome bastante conteúdo no TikTok, é aí que você tem que estar”, exemplifica. 

Para mais informações, basta acessar: https://chili.pa/

Posts Relacionados

A riqueza do varejo brasileiro, as tendências, as melhores práticas do mercado você só encontraca na Negócio e Franquia, descubra tudo sobre FRANQUIAS, SHOPPING CENTERS, EMPREENDEDORISMO, GESTÃO, NEGÓCIOS, CULTURA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO E CONHEÇA AS POLÍTICAS PÚBLICAS para o mundo dos negócios.

Copyright @2024 – Todos os Direitos Reservados. Desenvolvido por 77Prime Labs

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Assumiremos que você está ok com isso, mas você pode cancelar, se desejar. Aceitar Ler mais