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M&A pode ser opção estratégica para acelerar o crescimento de empresas

por DINO
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O processo de Fusões e Aquisições conhecido como M&A, sigla que em inglês significa Merges And Acquisitions, é uma prática cada vez mais comum no mundo dos negócios globalizados. Esse termo abrange as transações de consolidação de empresas que são utilizadas para promover o crescimento de uma companhia. De acordo com dados da plataforma Dealogic, especialista em finanças, o valor global de M&A ultrapassou em 2021 a marca de US$ 5 trilhões pela primeira vez na história.

Segundo Michel de Amorim, sócio da Drummond Advisors, existem algumas diferenças entre os processos de Fusão e Aquisição, porém, ambos colaboram para o mesmo fim: promover a expansão de uma corporação – seja de pequeno, médio ou grande porte. “Na fusão, uma ou mais entidades se unem para formar uma nova sociedade, extinguindo assim a existência das anteriores. Já na aquisição, uma empresa adquire o controle da outra, sem a necessidade de criar uma nova sociedade”, explica o empresário.

Ainda segundo o executivo, em um processo de aquisição a empresa adquirente não precisa mudar de nome ou fazer alterações na estrutura societária, diferente do que acontece nas fusões. O empresário listou os tipos mais comuns de Fusões e Aquisições:

Horizontal

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O chamado M&A horizontal é aquele que acontece entre duas empresas do mesmo segmento. Essas operações são muito frequentes entre as organizações que desejam aumentar a presença no mercado e ganhar mais competitividade frente aos concorrentes. Por envolver entidades que atuam na mesma área, é considerado mais simples de ser executado.

Vertical

No caso de duas empresas que fazem parte da mesma cadeia de produção, mas estão em fases diferentes, as Fusões e Aquisições se enquadram na categoria vertical. Um exemplo de operação desse tipo é quando uma companhia, que é cliente, compra um de seus fornecedores para facilitar o processo de produção.

Complementar

Fusões e Aquisições complementares são aquelas realizadas entre entidades que vendem produtos ou serviços que se complementam, como o próprio nome sugere. Se uma montadora de carros, por exemplo, comprar uma rede de oficinas mecânicas, é possível considerar que houve um M&A complementar.

Extensão

Já nas Fusões e Aquisições de extensão, uma empresa compra ou se funde a outra que comercializa os mesmos produtos, mas para clientes finais diferentes. O foco desse tipo de transação está em expandir o alcance do negócio para nichos mais segmentados do mercado.

Etapas de um processo de M&A

Quanto ao processo de execução, Michel de Amorim explica que para que o M&A seja realizado de forma eficiente existem algumas etapas obrigatórias”. O ponto de partida deve ser a análise das empresas em potencial. Depois de feito esse estudo, o próximo passo por parte da empresa que está interessada na Fusão ou Aquisição é formalizar esse interesse por meio de uma Letter Of Intent (Carta de Intenção)”, explica.

A próxima etapa envolve fazer a estimativa do preço de mercado das empresas envolvidas, o chamado valuation. Esse número deve levar em conta o valor atual do negócio, além de projeções de caixa para o futuro. Com esses dados em mãos, é possível calcular os riscos envolvidos nessa tratativa.

“Depois de estimado o valuation, chega a vez da due diligence, que é um estudo mais aprofundado sobre as oportunidades e riscos das empresas envolvidas. Essa auditoria é muito importante para que a empresa adquirente se resguarde de possíveis riscos ou complicações que podem surgir a partir de alguma não conformidade, como falhas na política de proteção de dados, por exemplo”, pontua Amorim.

O executivo destaca que, além de averiguar o compliance da empresa, também é necessário verificar a viabilidade jurídica da operação. “Depois de se certificar de que tudo está em conformidade, é necessário executar ajustes no quadro societário. A empresa deve estruturar as novas regras que os sócios e acionistas deverão seguir e fazer os alinhamentos necessários para que todos os envolvidos estejam de acordo”, explica.

Após percorrer o caminho das análises e negociações, chega o momento no qual a empresa compradora precisa decidir se irá ou não seguir com a transação. “Em caso positivo, a formalização da fusão ou aquisição deve ser realizada por meio de um contrato validado pelo conselho diretor”, comenta o empresário.

Vantagens do M&A

Amorim explica que muitas empresas optam por fazer fusões ou aquisições quando estão mirando a expansão em uma localidade específica. Outro fator frequentemente levado em conta é a ampliação do número de serviços oferecidos aos clientes. “Visando a ampliação da presença no mercado e do portfólio de produtos, o M&A oferece uma opção de crescimento seguro e sustentável ao negócio como um todo. Além disso, realizar esse tipo de operação beneficia empresas que estão em busca de expandir o quadro de funcionários, atrair mais talentos e agregar valor ao empreendimento”, completa.

Amorim finaliza dando uma dica para quem possui interesse em fazer um M&A: “É preciso acompanhar a movimentação do mercado e dar atenção ao processo de due diligence. Estar atento é essencial para identificar oportunidades. Outro passo importante é investir em um plano de negócios bem definido. Isso facilitará o processo antes, durante e depois da aquisição ou fusão”.

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