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Painéis solares podem contribuir com a redução de CO2?

por DINO
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Estudos realizados ao longo das últimas décadas apontam que os níveis de CO2 na atmosfera contribuem para a poluição do ar, a chuva ácida e o efeito estufa. Tudo isso faz com que a Terra aqueça, o que, por sua vez, causa uma série de danos ambientais. Isso ocorre pelo fato de que o composto químico, formado por dois átomos de oxigênio e um átomo de carbono, retêm calor nas camadas mais baixas da atmosfera, resultando neste desequilíbrio climático.

Nesse sentido, uma das principais causas do aquecimento global é o aumento do efeito estufa, que ocorre quando combustíveis fósseis, como carvão e petróleo, são queimados. Sendo assim, uma das principais opções para reduzir as emissões de CO2 na atmosfera é substituir as fontes convencionais de energia por matrizes limpas.

A energia solar auxilia na descarbonização por não emitir nenhum gás poluente, oferecendo a melhora na qualidade do ar como um todo, acrescenta o profissional. “Por isso, a energia fotovoltaica é considerada uma importante aliada para a redução da emissão de gases do efeito estufa no Brasil e no mundo, diz Wagner Ogura, gerente de vendas da Sunova Solar Brasil, empresa que atua com módulos fotovoltaicos para projetos residenciais, comerciais e usinas de grande porte.

A título de exemplo, o gerente de vendas da Sunova Solar Brasil cita que a Âmbar – engenharia do Grupo JBS, a maior empresa de carnes do país – é uma das empresas que vêm aderindo, cada vez mais, à instalação de painéis solares. “A cada dia, vemos mais distribuidores, tanto instaladores e integradores do setor solar, como os clientes finais, em busca de geração de energia limpa”.

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A Âmbar Energia inaugurou no dia 14 de julho a UFV Âmbar Saltinho, localizada na cidade de Saltinho, interior de São Paulo. Trata-se da primeira usina solar inaugurada pela companhia, que deu início em 2021 a um plano de aportes na tecnologia fotovoltaica. Ao todo, foram investidos R$ 23 milhões para a construção do empreendimento.

O complexo é composto por quatro plantas, que somam 5,1 MWp. Foram utilizados 9.408 painéis monofaciais de 550 W da Sunova e 16 inversores de 250 kW da Sungrow, conforme dados da Âmbar. A estimativa é que o sistema irá evitar a emissão de 12.193 toneladas de CO2 na atmosfera, o mesmo que o plantio de quatro mil novas árvores por mês.

A companhia informa que a energia gerada pela UFV Âmbar Saltinho suprirá a demanda de diversos clientes, entre eles a Swift e produtores integrados da Seara, ambos pertencentes à JBS. Além disso, as residências dos colaboradores de todo grupo J&F na região também serão abastecidas com a energia gerada pela usina solar, com desconto em relação à fatura da distribuidora.

“Além da Âmbar, empresas de grande porte, como a Votorantim Energia, Petrobras, Vale, CBA e Gerdau, também estão em busca de energia solar. Então, é importante dar destaque para esse tipo de negócio”, diz Ogura.

Fundada em 2016, a Sunova Solar é uma empresa multinacional fornecedora de soluções de sistemas integrados com foco em P&D e fabricação de produtos solares distribuídos globalmente e no desenvolvimento de usinas fotovoltaicas. Em junho de 2021, a empresa enviou quase 2 GW de módulos cumulativos em todo o mundo.

Produção de CO2 retraiu durante a pandemia

Um estudo desenvolvido pela Nasa (Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço – agência norte-americana), revelou que as concentrações de CO2 no hemisfério norte caíram de fevereiro a maio de 2020 – com o advento das medidas de quarentena e isolamento social, empreendidas em todo o mundo, em decorrência da pandemia de Covid-19 – e voltaram a subir no verão. A análise, realizada por meio do OCO-2 (Orbiting Carbon Observatory-2), identificou uma redução anual estimada de 3% a 13%.

O OCO-2 mediu as quedas de CO2 atmosférico a partir do espaço. Cobrindo o globo todos os dias, o satélite oferece um volume de dados de alta precisão, demonstrando os efeitos das ações do ser humano de forma quase simultânea. A pesquisa combinou os dados com análises e modelagens fornecidas pelo GEOS (Goddard Earth Observing System), também da Nasa.

Para mais informações, basta acessar: https://www.sunova-solar.com/po/

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