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Premiação independente destaca criadores de conteúdo mais engajados no LinkedIn

por DINO
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Reconhecer a importância dos criadores de conteúdo digital mais relevantes do Brasil. Esta é a proposta do Prêmio Big Voice In, no LinkedIn, que, em sua primeira edição, elegerá influenciadores que utilizam a rede social para criar conteúdo e interagir com seu público nas categorias Designer de Conteúdo, Redator SEO e Redator UX.

Trata-se de profissões que estão entre os 25 cargos que mais crescem em demanda no País, segundo levantamento do próprio LinkedIn em 2023. Isto, porque têm um grande poder de influência sobre seus seguidores e podem ser uma forma efetiva de divulgar produtos, serviços e ideias.

De caráter independente, a premiação Big Voice In surgiu a partir de uma lista extraoficial de comunicadores que fazem a diferença por meio de seus conteúdos publicados no LinkedIn. São nomes que representam 1% no crescimento dos 250 milhões de usuários mensais da plataforma que compartilham posts.

Debora Boscolo, uma das idealizadoras da iniciativa, comenta que não tem intenção de competir com a premiação “Top Voices”, lançada em 2015 pela plataforma profissional. “Queremos evidenciar aquelas pessoas que conseguem empoderar outras através de seu conteúdo, motivando, sensibilizando, ajudando e acolhendo diversos profissionais e estudantes por meio da rede social’, esclarece ela.

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Aline Barbara, outra idealizadora do Big Voice In, complementa que a criação desta lista se deu ao longo de meses, baseada em volume e alcance de comentários, postagens, pesquisas e enquetes feitas por editores que frequentam diariamente o canal digital, e sublinha que “o criador de conteúdo tem a capacidade de cativar uma audiência ao ponto de firmar conexões poderosas que continuarão consumindo seus próximos conteúdos”.

Da ideia à forma

Mas o que é um criador de conteúdo? Quem define é Luz Cruz, do Blog da Expert Digital: “Um criador de conteúdo é alguém responsável pela contribuição das informações para qualquer mídia e, principalmente, para a mídia digital.” O papel de um criador de conteúdo consiste em, portanto, ser capaz de aproveitar os elementos do mundo ao seu redor de forma criativa e formatá-los em um produto informativo.

A atividade de criador de conteúdo passou a ser reconhecida como profissão pelo Ministério do Trabalho no começo de 2022. Segundo a pesquisa da Brunch com YOUPIX, 54,5% dos conteudistas entrevistados já emitem nota fiscal sob essa nova definição.

Viralizando no LinkedIn

No LinkedIn, o alcance da audiência acontece organicamente. De acordo com a experiência da criadora de conteúdo Aline Barbara de Oliveira, o usuário da plataforma costuma ser envolvido “aos poucos”. “A influência vai se construindo pelo conhecimento compartilhado nos posts, pela trajetória profissional ou até mesmo por uma causa defendida na rede”, contextualiza.

Na perspectiva de Aline, “receber esse título no LinkedIn, para muitos, é um sonho, pois isso gera convites para parcerias com empresas que visam usar a credibilidade desses profissionais em suas campanhas de marketing”.

O futuro do conteúdo

Antes a escrita na internet era feita somente por jornalistas e profissionais de marketing, porém atualmente esse processo ficou mais democratizado e qualquer pessoal desde que tenha conhecimento sobre determinado assunto pode desenvolver conteúdos em diferentes formatos.

Felipe Ladislau, sócio da Orgânica Evolução Exponencial, que tem como foco de atuação a implementação de estratégias inteligentes e escaláveis, crê que o futuro da mídia será liderado por criadores de conteúdo.

Segundo a pesquisa Creators & Negócios 2022, da Youpix com parceria com a Brunch, feita com o objetivo de mapear o mundo de negócios para creators esse mercado é formado por 63,4% de mulheres. O grupo que se identifica como LGBTQIA+ corresponde a 34,1%. Quase metade (46,2%) está no estado de São Paulo, sendo que a maioria (77,1%) vive em capitais ou regiões metropolitanas.

O percentual de creators PCD é de 9,2%. Não à toa, 60,5% dos creators que responderam a pesquisa não consideram o mercado de marketing de influência inclusivo. Aliás, a maioria dos creators ainda respondeu que já recebeu discurso de ódio nas redes.

Referente aos negócios, a maior fonte de renda dos creators ainda vem dos publis e jobs com marcas, isso corresponde a 60,8%. Outras possibilidades de monetização ocorrem nesta ordem: 17,5% que fatura com eventos, 17,5% com consultorias e mentorias e 15,3% com cursos e infoprodutos.

Um dado muito interessante sobre essa pesquisa para aqueles que desejam prosperar na economia criativa é que se apenas 1% dos brasileiros estão no topo da pirâmide social, entre os criadores esse número sobe para 4,5%, mostrando que a criação de conteúdo pode ser uma ferramenta de transição social.

Em relação as redes sociais mais utilizadas pelos creators, o Instagram (59,6%) continua sendo a plataforma mais utilizada, seguida por Youtube (12,7%) e TikTok (11,9%), o LinkedIn é utilizada por apenas 2,9% mesmo depois de ter investido cerca de 25 milhões de dólares no seu programa de aceleração de Creators em 2022, por outro lado significa que nesta última plataforma ainda há um grande potencial de crescimento.

Interessados em conferir a lista dos premiados podem clicar em Big Voice In.

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