Home Notícias Corporativas Profissão de perito grafotécnico não exige nível superior

Profissão de perito grafotécnico não exige nível superior

por DINO
0 comentário

O perito judicial grafotécnico é um profissional habilitado para realizar exames técnicos que têm por objetivo verificar a autenticidade de assinaturas e rubricas. Ele atua, por exemplo, em processos judiciais que requeiram a constatação da veracidade de assinaturas, como em casos de falsificação de documentos.

Por meio de uma minuciosa análise grafotécnica, esse tipo de perito confronta assinaturas verdadeiras com a assinatura investigada, avaliando os elementos convergentes e divergentes entre elas, e elabora um laudo grafotécnico, que determina o resultado da perícia, ou seja, se a assinatura analisada é autêntica ou foi falsificada.

O Prof. Dr. Gleibe Pretti, da Jus Expert, empresa especializada em cursos no âmbito jurídico e de formação de perito judiciais, explica que, para se profissionalizar nessa área, basta ter o Ensino Médio completo. “Antigamente, a lei previa que o perito tivesse ensino superior. No entanto, a partir de 2015, o artigo 156 do novo Código do Processo Civil [CPC] retirou essa exigência, dispondo que os peritos serão nomeados entre os profissionais legalmente habilitados e inscritos em cadastro mantido pelos tribunais.”

O especialista informa que, embora ainda não haja regulamentação da profissão de perito judicial grafotécnico, ela já é reconhecida na Classificação Brasileira de Ocupações. “A formação desse tipo de perito é feita por meio de cursos livres de grafotécnica, com carga horária mínima de 21 horas. Além disso, alguns tribunais exigem também a conclusão do curso de documentoscopia”, esclarece.

banner

Segundo Pretti, o artigo 157 do CPC estabelece que a distribuição de perícias aos profissionais seja feita de modo equitativo, considerando sua capacidade técnica e área de conhecimento. “Isso faz com que, mesmo sem ter concluído o nível superior, o perito bem qualificado tecnicamente tenha as mesmas chances daquele que é graduado.”

Mercado de trabalho

Cleiton Mees cursou apenas o Ensino Médio e formou-se recentemente como perito grafotécnico pela Jus Expert. Durante os primeiros quatro meses em que atuou na área, ele afirma já ter tido 34 nomeações com R$106 mil em honorários periciais e está, atualmente, com 187 nomeações em andamento como perito judicial.

Para ele, as qualidades mais necessárias a um perito grafotécnico são a proatividade e a determinação. “Como em qualquer profissão, o perito grafotécnico precisa se destacar entre os demais por meio de seu conhecimento técnico e científico. Dessa forma, a escolha de uma boa formação técnica é imprescindível para quem almeja uma carreira profissional de sucesso”, conclui.

Para saber mais, basta acessar a entrevista completa: https://www.youtube.com/watch?v=IxDI67ZIg_8&list=PLTVbFD1IrlPOlqLDJvSMmRoycZFVw6q8S&index=113&t=1248s 

Posts Relacionados

A riqueza do varejo brasileiro, as tendências, as melhores práticas do mercado você só encontraca na Negócio e Franquia, descubra tudo sobre FRANQUIAS, SHOPPING CENTERS, EMPREENDEDORISMO, GESTÃO, NEGÓCIOS, CULTURA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO E CONHEÇA AS POLÍTICAS PÚBLICAS para o mundo dos negócios.

Copyright @2024 – Todos os Direitos Reservados. Desenvolvido por 77Prime Labs

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Assumiremos que você está ok com isso, mas você pode cancelar, se desejar. Aceitar Ler mais