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Redução do prêmio de risco dos ativos melhora a economia

por DINO
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No Brasil, ao longo do último trimestre, observou-se uma redução do prêmio de risco dos ativos brasileiros, após alteração nas legislações trabalhistas e previdenciárias e tentativa de mudança da lei do saneamento. Segundo a matéria do portal de notícias MoneyTimes, o presidente voltou a falar sobre a criação de uma nova legislação trabalhista e também assinou dois decretos que alteram regras do marco do saneamento básico, destravando R$ 120 bilhões.

Entre as mudanças, o governo retirou o limite de 25% para a realização de Parcerias Públicos Privadas (PPPs). Com isso, busca-se ampliar a participação da iniciativa privada e atrair novos investimentos para o setor. Além disso, foi discutida a reestatização da Eletrobras, mudança na política de preços da Petrobras, estruturação de novo PAC e aumento da presença dos bancos públicos. Na medida que essas discussões foram se dissipando, com as respostas dos presidentes da Câmara e do Senado, diminuiu-se as incertezas quanto à direção da agenda econômica.

Como consequência, o caminhar do arcabouço fiscal acabou por limitar o crescimento real das despesas entre 0,6% e 2,5% a.a. por um fator do crescimento do PIB, retirando um medo maior do mercado de não ter regra plausível para os gastos fiscais. Além disso, o governo criou metas de primário (0% em 2024, +0,5% em 2025, +1,0% em 2026) com bandas de intervalo que indicam a direção desejada.

O mercado praticamente sacramentou o início de corte dos juros, deixando a incerteza apenas em relação ao tamanho da flexibilização. Contribuíram para esse movimento a mudança de tom do BC na ata do último Copom e a manutenção da meta de inflação em 3%.

Na análise do economista Felipe Bernardi Capistrano Diniz, o arcabouço é vital, “uma vez que o governo busca garantir credibilidade e previsibilidade para a economia e para o financiamento dos serviços públicos como saúde, educação e segurança pública”.

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A inflação americana deu sinais de redução além do esperado nos últimos meses. O CPI caiu de 7,1% a.a. em abril para 6,9% em maio, menor nível desde 2021. Grande parte desta queda foi puxada pela inflação de bens, pois o núcleo do CPI ainda se encontra em patamares elevados, na casa de 5,3% a.a.

Na última reunião do Fed, no meio de junho, a decisão de manutenção de juros, entre 5,00% – 5,25% a.a. foi em linha com a expectativa do mercado e solidifica uma preferência pelo fim da alta de juros e manutenção deste patamar por tempo mais prolongado. Felipe Bernardi Diniz finaliza dizendo que: “os diretores apontam entre mais uma ou duas altas de 25 bps ao longo do ano. E que o Fed sinaliza o fim de alta do ciclo com um possível ajuste marginal dependendo dos dados futuros de inflação e desemprego”.

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