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Setor na indústria apresenta queda nos postos de trabalho

por DINO
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Segundo o relatório da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), houve queda de 0,7% em relação ao mês de março de 2023 e de 0,9% sobre abril de 2022 nos postos de trabalho no setor da indústria de máquinas e equipamentos no Brasil. Em recente relatório, a Abimaq já havia divulgado informações sobre a redução de 7,8% na receita líquida de vendas da indústria nacional de máquinas e equipamentos em fevereiro deste ano, comparado ao mesmo período do ano anterior. O montante de vendas registrado foi de R$ 21,76 bilhões, representando a nona queda consecutiva nesse setor. No acumulado do primeiro bimestre, houve uma diminuição de 7,1%. Entretanto, em relação ao mês anterior, ocorreu um incremento de 7%.

Ainda sobre o assunto, a taxa de aproveitamento da capacidade produtiva da indústria nacional de máquinas e equipamentos apresentou uma queda de 3,5% no mês de abril, alcançando 75,2% em 2023. Em comparação com o mês de abril de 2022, houve uma diminuição de 2,3% na capacidade atual da indústria. Os dados apresentados em 2023 sobre postos de trabalho não acompanharam as projeções positivas no setor.

Em recente estudo sobre as projeções de 2023, o 17º Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção havia considerado aspectos favoráveis na previsão de vendas e aluguel na área da indústria de máquinas e equipamentos. Estimou-se que as vendas em 2023 podem ter um acréscimo de cerca de 4% tanto no segmento de máquinas de linha amarela quanto em todo o setor de equipamentos destinados à construção. Em relação ao ano anterior, especialmente a partir do segundo semestre, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) já havia revisado sua previsão de crescimento para o setor de construção civil em 2022. A projeção já havia sido modificada para 3,5%. Dessa forma, 2022 representou o segundo ano consecutivo de crescimento do setor acima do nível da economia nacional.

Um aspecto destacado sobre a indústria da construção foi a redução de custos. Com relação aos custos de mão de obra e matéria-prima, informações divulgadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) sobre o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) indicaram que os números encerraram o ano de 2022 com um aumento de 9,40%, valor inferior aos 13,84% registrados no ano anterior.

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José Antônio Valente, diretor da empresa de locadora de equipamentos Trans Obra afirma que apesar da diminuição do número de postos de trabalho ainda é possível recuperar o resultado da indústria de máquinas e equipamentos a partir do segundo semestre para geração de novos postos de trabalho. “Apesar do resultado de 2023 estar abaixo dos anos anteriores, as projeções indicam resultado positivo no setor quanto ao número de vendas de máquinas e equipamentos, tanto para as de grande porte como também para máquinas e equipamentos menores como máquinas de compactação de solo e na locação de compressor de ar”.

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