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Venda de equipamentos para construção deve crescer em 2023

por DINO
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Estudo sobre o setor de aluguel e venda de equipamentos para construção civil, mostrou que o segmento vive momento de retomada e crescimento com potencial de aumento nas vendas em 2023. O  17º Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção, realizado pela Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema), estima que as vendas em 2023 terão uma elevação da ordem de 4% tanto para o segmento de máquinas da linha amarela como todo o setor de equipamentos para construção.

Sobre o potencial de mercado de venda e aluguel de equipamentos para construção civil, o estudo afirma que há aproximadamente 30 mil empresas especializadas em locação de equipamentos no mercado brasileiro, o que corresponde a cerca de 30% das vendas de máquinas da linha amarela. Além disso, o estudo aponta que a capacidade de faturamento deste segmento é estimada em R$ 21 bilhões ao ano, o que representa 0,26% do PIB.

Anualmente, a Sobratema realiza um estudo sobre o mercado brasileiro de equipamentos para construção, com o objetivo de analisar as tendências e perspectivas desse setor. A pesquisa é baseada em perguntas realizadas e informações fornecidas por fabricantes, distribuidores e locadores de equipamentos em todo o país.

O estudo trata de diversos temas e aponta crescimento no setor desde o final do principal período da pandemia. Segundo dados apresentados neste estudo, a movimentação em vendas e comercialização de máquinas da linha amarela cresceu 39% em 2021, com 31,2 mil unidades vendidas. Além da construção civil, espera-se crescimento no setor da agricultura que pode impulsionar resultados de empresas ligadas a venda e aluguel de equipamentos e máquinas. Em 2021, por exemplo, a agricultura representou 19% das vendas das máquinas da linha amarela e especialistas de mercado ouvidos para a pesquisa tiveram a percepção de que este foi o setor no qual mais cresceu a demanda por máquinas pesadas.

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José Antônio Valente, diretor da empresa de locação de equipamentos Trans Obra, afirma que além da construção civil, o agronegócio deve contribuir com o aumento das vendas e aluguéis de equipamentos em 2023, incluindo negócios como aluguel de máquinas, aluguel de equipamentos de médio e de grande porte para construção civil e agronegócio gerando demanda por peças e acessórios que é muito comum no setor, como locação de mangote, motores, compressores e bombas. “Esperamos por esse crescimento para aumentar os resultados no negócio de aluguel de equipamentos para indústria da construção. O momento é de estar preparado, pois o próprio agronegócio pode contribuir para alavancar os números e gerar maior demanda de máquinas por aluguel ou venda”.

Outros estudos apontam para o crescimento do setor impulsionado pela construção civil, Segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), a expectativa é de crescimento de 2,5%. Segundo a análise, no último biênio (2021/2022), a construção civil cresceu 17,7% ante 8,2% da economia nacional. Só nos 12 meses, encerrados em setembro de 2022, a construção cresceu 8,8%. José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), afirma que a expectativa do setor para 2023 é positiva. Além disso, José Carlos Martins também comentou sobre investimento em infraestrutura. “Essa é uma decisão estratégica. Para fazer com que o país cresça realmente, para que ele tenha desenvolvimento social, desenvolvimento humano, é necessário investimento para gerar resultado futuro para as pessoas”, disse.

Para 2023, existe otimismo no setor de máquinas agrícolas. Ainda em 2022 as vendas cresceram 1,7%, quando comparadas com o ano anterior, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Pedro Estevão Bastos, presidente da Câmara de Máquinas Agrícolas da ABIMAQ falou sobre a expectativa no setor. “Estamos crescendo desde 2017, sendo que, em 2020 e 2021, crescemos 17,7% e 42,5%, respectivamente. Percentuais excepcionais para o ramo industrial. Esse cenário de otimismo é resultado dos ótimos preços que os agricultores receberam no triênio de 2020 a 2022”, afirma Bastos.

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