Curitiba, PR 18/5/2021 –
O setor pet está passando por transformações profundas. Apesar de mais de 90% do mercado pet estar nas mãos de pequenos empreendedores que possuem uma ou duas lojas, a tendência é que esse jogo vire rapidamente.
Segundo a Revista Forbes, Cobasi (100 lojas em 10 Estados), Petz (103 lojas em 13 Estados), Petland (100 lojas em 17 Estados) e Petlove (maior petshop Online do Brasil, com mais de 15 mil itens) são as líderes nacionais.
Ainda com base na Forbes, todas estas grandes redes registraram aumento de receitas considerável, acima da média, ao longo dos últimos anos – e mesmo em 2020. Algumas acabam de receber aporte, estão capitalizadas, e executando plenamente seus planos de crescimento e expansão.
Além disso, algumas redes se beneficiam ao usar canais que naturalmente são mais propícios a uma expansão mais rápida (vide as vendas pelaInternet e abertura de lojas através de franquias) em relação a outros canais de vendas.
Nesse cenário adverso para os pequenos, é mandatório buscar diferenciação por meio da qualidade de serviços, excelência no atendimento, investimentos em comodidades para seus clientes e aumento da sua visibilidade nas redes sociais e nos mecanismos de busca, especialmente o Google.
A profissionalização é questão de sobrevivência e buscar parcerias com outros pet shops por meio de associações e cooperativas pode ser uma saída viável para minimizar os impactos do avanço dos grandes varejistas.
Adaptando e complementando a lista desenvolvida pelo Sebrae, é possível estabelecer 10 dicas ou temas de atenção para 2021:
1) Investimento: deve-se garantir que haverá verba necessária para a gestão, a manutenção, e o desenvolvimento do negócio, além de aprender a calcular o Ponto de Equilíbrio e de Lucro.
2) Quadro de custos: manter os custos fixos e variáveis devidamente registrados e analisados periodicamente, calculando corretamente o custo de cada serviço.
3) Serviço diferenciado: segundo pesquisa do Sebrae, os serviços considerados diferenciais mais importantes e que devem ser bem executados são: um formato de atendimento a domicílio, o transporte “leva e traz” dos animais, os serviços 24 horas e o uso de profissionais altamente especializados para determinadas intervenções.
4) Qualidade de serviços: melhores profissionais, equipamentos e insumos, ambiente, atendimento e pós-vendas são essenciais.
5) Fidelização do cliente: a empresa deve adotar práticas que estimulem o cliente a manter o relacionamento e que o façam retornar, como o estabelecimento de retornos de rotina, lembretes de vacinas, prêmios e promoções.
6) Uso da Tecnologia: se bem utilizada, a tecnologia pode viabilizar melhores serviços a menor custo. Deve-se avaliar o sistema de gestão, o site e mídias sociais, WhatsApp e outras formas de uso do celular.
7) Atualização: recomenda-se leitura e atualização regular sobre tudo o que está ocorrendo no setor, além de avaliar quais medidas eventualmente poderão ser adotadas em relação ao cenário que está pesquisando e suas descobertas.
8) Divulgação: não há como obter sucesso sem divulgação. E se hoje a internet já representa 52% de todo o investimento publicitário e quase US$ 20 trilhões de vendas em todo o mundo, as empresas precisam estar presentes. Existe um tripé para o sucesso no meio digital: bom site e boas mídias sociais, bom conteúdo e boa publicidade.
9) Fornecedores: são quem estabelece a qualidade através dos insumos, equipamentos e serviços que serão incorporados. Deve-se escolher por qualidade e fazer pesquisas constantemente. Usar feiras e listas especializadas também são fundamentais.
10) Exigências legais: atender a toda a legislação é básico. Não apenas para garantir que o estabelecimento ficará melhor por cumprir regras e normas, mas também para que não tenha nenhum problema neste aspecto, numa época em que está mais difícil manter o estabelecimento.
O importante é que a qualidade do serviço prestado não pode ser reduzida, muito pelo contrário. O mercado consumidor está crescendo e se sofisticando, enquanto seus concorrentes também estão cada vez melhores.
De acordo com Ricardo de Oliveira, sócio da Consultoria Sucesso Pet, “o pequeno empreendedor precisa estar atento ao seu mercado e às transformações. Precisa ser ágil. O crescimento do setor já era previsto anteriormente e deve se estender pelos próximos anos, acarretando um mundo de oportunidades para quem atua de forma profissional”.
Ricardo complementa dizendo que “o pequeno empreendedor não precisa temer uma grande rede que chegue a sua cidade. Ele precisa ter medo dele mesmo, caso não tenha investido na sua capacitação e na de seus colaboradores”.
Mais informações em https://www.sucessopet.com.br/
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