Empreendedorismo prateado no radar dos negócios. Quem disse que pessoas com mais de 60 têm que ficar em casa parado está muito errado. O “empreendedorismo prateado” é a nova tendência do mercado de investimentos e pode ser uma forma de você se movimentar e ganhar uma renda a mais.
Segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), 1,6% dos investidores que procuram uma franquia já se aposentaram. Além disso, cerca de 50% dos 53 milhões de empreendedores brasileiros têm mais de 60 anos, segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), por isso trouxemos informações sobre o empreendedorismo prateado e dicas de franquias depois dois 60.
Para a diretora-executiva da ABF, Silvana Buzzi, o empreendedorismo prateano é um caminho natural para quem já se aposentou mas “ainda não se sente preparado para deixar de vez o mercado de trabalho”.
“É uma parcela da população que tem muita experiência de vida, mais maturidade para enfrentar os possíveis desafios. Até mesmo, por conta disso, buscam segurança para investir suas economias e as franquias – por se tratarem de um tipo de negócio com alto grau de maturidade e menor risco – acabam sendo um grande atrativo”, afirma.
Maria Rita de Cássia da Paixão
A empresária mineira Maria Rita de Cássia da Paixão começou a trajetória como franqueada do Divino Fogão – que tem restaurantes, lojas e dark kitchens – aos 56 anos. Há 10 anos, ela era gerente de uma loja e recebeu um convite do fundador da empresa, Reinaldo Varela, para se associar à franquia.
Varela viu o potencial na mineira, que decidiu aceitar o desafio profissional. Maria revelou que teve bons resultados com uma loja da franquia três meses após assumir a gerência. Hoje, ela trabalha à frente de quatro operações da rede e também atraiu as filhas para a franquia.
“Estou há 22 anos no Divino Fogão. Decidi investir na franquia para poder me dedicar a um negócio próprio. Mas na época foi um grande desafio, pois era uma operação que precisava de cuidados especiais por não estar performando muito bem”, conta.
As dificuldades não pararam por aí. No começo, a mineira tinha que mostrar resultados e “performar muito mais para conseguir manter a loja”. Mas, ela garante que não teve e confiou em si mesma e no trabalho que estava fazendo.
Para ela, ser franqueada agregou positivamente em sua vida pessoal e profissional. “Com certeza, sempre fui uma pessoa trabalhadora, determinada, persistente, honesta e dedicada com tudo que me propus a fazer. Só me trouxe benefícios”, afirma.
Ricardo e Kátia Fernandes
O casal Ricardo e Kátia Fernandes, de 65 e 63 anos, abriram a primeira operação da Kyly no Ceará. Eles foram responsáveis por levar a marca de roupas infantis para o estado. Em 2017, a franquia Milon, que engloba várias marcas de roupas infantis, estreou no mercado após inaugurar uma loja em Fortaleza, capital cearense. Hoje, o casal opera duas lojas e estão em busca da terceira.
“Pela nossa experiência de mais de 30 anos como representantes comerciais no ramo de confecção, a maioria no segmento infantil, planejamos uma mudança de vida a partir de 2016. Assim optamos por uma franquia para iniciarmos nosso negócio, pois uma boa franquia já vem bem formatada, além de recebermos todo know-how da franqueadora”, explicam a decisão. Com a experiência de mercado e apoio da Milon, o casal conseguiu superar as dificuldades do começo de um novo desafio.
“Sem dúvidas, nossa experiência de vida e a profissional impactou bastante no nosso crescimento, principalmente, no relacionamento pessoal com os colaboradores que é nosso principal ativo”, afirmam.
Dárcio Lavieri
“Decidi investir na franquia da Oral Sin especificamente pela solidez e confiabilidade da empresa. Renomada no mercado e com comprometimento com o franqueado, estamos com a nossa unidade sendo um sucesso, e até recebemos prêmios na convenção da franquia”, contou o dentista. Hoje, a unidade dele é o 3º lugar geral em performance da rede.
O empreendedor conta que o começo foi difícil, mas nada “muito complicado”. “Em qualquer investimento ou negócio novo que você for entrar é preciso trabalhar, se dedicar, e o retorno financeiro não é imediato. Na época da pandemia da covid-19, foi um pouco complicado, mas com dedicação, trabalho e apoio da Oral Sin conseguimos vencer”.
A experiência de vida como dentista o ajudou a superar as “dificuldades do dia a dia”, mas o apoio da rede foi “exencial”. “O suporte que a franquia da Oral Sin dá aos franqueados foi muito tranquilo e fundamental no nosso crescimento.
Dicas:
“Você vai precisar aprender tudo e trabalhar muito, não pense que será mais fácil por conta da idade ou experiência de vida. Hoje acredito que meu reconhecimento é também por conhecer todos os processos da loja, desde a cozinha até o administrativo. É necessário colocar a mão na massa. Então tenha disposição, garra e conheça tudo na sua loja”
- Maria Rita de Cássia da Paixão, franqueada do Divino Fogão
“Não há idade para empreender, basta ter coragem, acreditar, procurar uma boa franquia e sempre pensar em respeitar todas as obrigações sociais como gerar emprego e renda, pagar rigorosamente seus fornecedores e tributos. Assim tudo vai dar certo”
- Ricardo e Kátia Fernandes, franqueados da Milon
“A dica que eu dou para quem está começando é pesquisar. Procure por uma franquia conhecida no mercado, que tenha solidez, estabilidade e comprometimento com o franqueado são fundamentais”
- Dárcio Lavieri, franqueado da Oral Sin
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