A recuperação judicial é algo que assusta. Mas é um procedimento para dar uma sobrevida e organizar as empresas quando não tem capacidade de pagamento. Conheça algumas empresas que já passaram pela Recuperação Judicial. Esse processo de recuperação pode ser bom para empresa ganhar tempo e sanar dívidas, mas caso o planejamento não seja concluído entra o fantasma da Falência.
Empresas brasileiras que já passaram por recuperação judicial
Além da Americanas, outros processos de recuperação judicial já abalaram fortemente a economia e o mercado financeiro nacional. A seguir, confira os maiores da história.
Odebrecht: R$ 98,5 bilhões
Esse é o maior caso de recuperação judicial brasileiro. O processo foi aceito pela Justiça em 2019 e ainda está em andamento. Além da Odebrecht (que hoje se chama Novonor), outras 11 empresas do grupo entraram na reestruturação.
Oi: R$ 65,4 bilhões
A Oi protagonizou a segunda maior recuperação judicial brasileira. Ao todo, foram seis anos de disputas judiciais, que iniciaram em 2016 e foram concluídas somente em dezembro de 2022.
Samarco: R$ 50 bilhões
O pedido de recuperação judicial da Samarco foi aceito pela Justiça em abril de 2021. Joint-venture entre Vale e BHP Billiton, a companhia foi responsável pelo rompimento da barragem que causou a tragédia em Mariana (MG), em novembro de 2015. O processo ainda está em andamento.
Americanas: R$ 43 bilhões
A Americanas tem operações em lojas de conveniência, onde concorre mais diretamente com o Carrefour, e em lojas de departamento. O comando do grupo Carrefour disse que a companhia pode analisar a compra de lojas da Americanas, caso unidades sejam vendidas.
Sete Brasil: R$ 19,3 bilhões
OGX: R$ 12 bilhões
O grupo empresarial de Eike Batista tinha uma dívida de R$ 12 bilhões em 2013. A situação financeira do conglomerado se agravou depois da prisão de Eike, que foi acusado de ajudar o ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, em um esquema de lavagem de dinheiro desviado dos cofres públicos. A recuperação judicial do grupo foi encerrada em 2017.
Ricardo Eletro: R$ 4 bilhões
Algumas empresas que tiveram que fechar as portas
2023: PAN CHOCOLATES
A fabricante de chocolates acabou tendo sua falência decretada, com uma dívida de cerca de R$ 250 milhões, sendo a maior parte de impostos atrasados. A fábrica, que fica em São Caetano do Sul, no ABC Paulista, será lacrada e as atividades serão encerradas. Além disso, o maquinário e imóveis, que foram avaliados em mais de R$ 180 milhões, que serão vendidos para quitar as dívidas com os credores.
2018 – Casa Cruz
A Casa Cruz foi fundada em 1893 por José Rodrigues da Cruz. A tradicional rede de papelarias do Rio de Janeiro fechou as portas das lojas físicas em 2017 e tirou seu comércio eletrônico do ar no ano seguinte.
2017 – Manlec
2008 – Veado D´Ouro
A tradicional farmácia sediada na Rua São Bento, no centro de São Paulo, surgiu em 1858 como uma papelaria e livraria. Criada por Gustavo Gravenhorst e Gustavo Schaumann, a empresa se envolveu em um famoso escândalo de falsificação de mais de 1 milhão de comprimidos do medicamento Androcur, para tratamento de câncer de próstata. A reputação da farmácia nunca se recuperou e as lojas foram fechadas uma década depois da crise do Androcur. O ex sócio foi preso em 2015 por causa das acusações de falsificações.
2002 – Lojas Arapuã
1999 – Mappin e Mesbla
==========================================================================
Gostou deste conteúdo? Visite o portal, e descubra que existem muitas informações importantes que podem te ajudar a tomar a melhor decisão na hora de empreender. Compartilhe com amigos e familiares e siga a gente nas redes sociais.
A Negócio e Franquia está no Instagram, no Linkedin. Você pode acompanhar no canal do Spotify e até mesmo baixar as músicas do Playlist do empreendedor. Se inscreva no Canal do Youtube e acompanhe a coluna independente na Rádio Super FM.