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Empresas que já passaram pela Recuperação Judicial

e conheça também algumas que tiveram a falência decretada

por Rodrigo Campelo
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Americanas com um rombo de 41 bilhões e a possibilidade de ser comprada pelo Carrefour

A recuperação judicial é algo que assusta. Mas é um procedimento para dar uma sobrevida e organizar as empresas quando não tem capacidade de pagamento. Conheça algumas empresas que já passaram pela Recuperação Judicial. Esse processo de recuperação pode ser bom para empresa ganhar tempo e sanar dívidas, mas caso o planejamento não seja concluído entra o fantasma da Falência. 

Empresas brasileiras que já passaram por recuperação judicial

Além da Americanas, outros processos de recuperação judicial já abalaram fortemente a economia e o mercado financeiro nacional. A seguir, confira os maiores da história.

Odebrecht: R$ 98,5 bilhões

Esse é o maior caso de recuperação judicial brasileiro. O processo foi aceito pela Justiça  em 2019 e ainda está em andamento. Além da Odebrecht (que hoje se chama Novonor), outras 11 empresas do grupo entraram na reestruturação.

Oi: R$ 65,4 bilhões

Oi fecha acordo para venda e pode virar operadora de redes - Época Negócios  | EmpresaA Oi protagonizou a segunda maior recuperação judicial brasileira. Ao todo, foram seis anos de disputas judiciais, que iniciaram em 2016 e foram concluídas somente em dezembro de 2022.

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Samarco: R$ 50 bilhões

O pedido de recuperação judicial da Samarco foi aceito pela Justiça em abril de 2021. Joint-venture entre Vale e BHP Billiton, a companhia foi responsável pelo rompimento da barragem que causou a tragédia em Mariana (MG), em novembro de 2015. O processo ainda está em andamento.

Americanas: R$ 43 bilhões

Menos de dez dias depois do anúncio bombástico das “inconsistências contábeis”, a Americanas entrou com o pedido de recuperação judicial, para “proteger o caixa e manter a operação”, segundo justificativa da própria empresa. A quarta maior RJ do mercado brasileiro promete ser truncada, pois o caixa da companhia é baixo frente ao montante de dívidas e, diferentemente dos casos Odebrecht e Oi, não há ativos robustos para venda. Além disso, os sócios bilionários não sinalizaram com um aporte de capital, e há bancos tentando executar garantias, o que dificulta mais ainda a elaboração do plano de recuperação por parte da empresa.

A Americanas tem operações em lojas de conveniência, onde concorre mais diretamente com o Carrefour, e em lojas de departamento. O comando do grupo Carrefour disse que a companhia pode analisar a compra de lojas da Americanas, caso unidades sejam vendidas.

Sete Brasil: R$ 19,3 bilhões

Sete Brasil entra com pedido de recuperação judicialA Sete Brasil foi criada para atender à demanda de sondas do pré-sal da Petrobras. em dezembro de 2020, a estatal oficializou a sua saída do quadro societário da empresa, cujo processo de recuperação judicial iniciou em 2016 e ainda está em andamento.

OGX: R$ 12 bilhões

O grupo empresarial de Eike Batista tinha uma dívida de R$ 12 bilhões em 2013. A situação financeira do conglomerado se agravou depois da prisão de Eike, que foi acusado de ajudar o ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, em um esquema de lavagem de dinheiro desviado dos cofres públicos. A recuperação judicial do grupo foi encerrada em 2017.

Ricardo Eletro: R$ 4 bilhões

Empresas que já passaram pela Recuperação JudicialTeve o pedido de Recuperação Judicial em 2018, entretanto em 2021, um dia após ter sua falência decretada pela Justiça, o grupo Ricardo Eletro recorreu e conseguiu reverter a decisão. Em despacho, o Tribunal de Justiça de São Paulo suspendeu o processo de falência da companhia.

Algumas empresas que tiveram que fechar as portas

2023: PAN CHOCOLATES

A fabricante de chocolates acabou tendo sua  falência decretada, com uma dívida de cerca de R$ 250 milhões, sendo a maior parte de impostos atrasados. A fábrica, que fica em São Caetano do Sul, no ABC Paulista, será lacrada e as atividades serão encerradas. Além disso, o maquinário e imóveis, que foram avaliados em mais de R$ 180 milhões, que serão vendidos para quitar as dívidas com os credores.

2018 – Casa Cruz

A Casa Cruz a  papelaria mais famosa do Rio que fechou as portas em 2017.A Casa Cruz foi fundada em 1893 por José Rodrigues da Cruz. A tradicional rede de papelarias do Rio de Janeiro fechou as portas das lojas físicas em 2017 e tirou seu comércio eletrônico do ar no ano seguinte.

2017 – Manlec

Manlec planeja manter operações tradicionais - Negócio e FranquiaFoi uma rede de lojas de móveis e eletroeletrônicos fundada em Porto Alegre em 1953. O pedido de recuperação judicial foi ajuizado ainda em 2014. À época, a empresa enfrentava uma crise financeira que durava anos e o passivo atingia R$ 100 milhões. Em julho de 2017, teve a falência decretada pela Justiça.

2008 – Veado D´Ouro

Botica Veado Douro / Negócio e Franquia

Investigação Criminal" Botica Veado D'Ouro tem seu sócio preso em 2015 quando já estava em recuperação judicialA tradicional farmácia sediada na Rua São Bento, no centro de São Paulo, surgiu em 1858 como uma papelaria e livraria. Criada por Gustavo Gravenhorst e Gustavo Schaumann, a empresa se envolveu em um famoso escândalo de falsificação de mais de 1 milhão de comprimidos do medicamento Androcur, para tratamento de câncer de próstata. A reputação da farmácia nunca se recuperou e as lojas foram fechadas uma década depois da crise do Androcur. O ex sócio foi preso em 2015 por causa das acusações de falsificações.

2002 – Lojas Arapuã

O dono da Arapuã quer voltar aos negócios - ISTOÉ DINHEIROFundada em Lins, interior de São Paulo, por Jorge Wilson Simeira Jacob, a varejista se dedicava à venda de eletroeletrônicos e chegou a ter 265 lojas no País. Com uma dívida de R$1 bilhão, fechou lojas e demitiu funcionários em 2002 para tentar sobreviver, mas não cumpriu o plano de concordata de 1998 ao deixar de pagar parcelas aos credores e teve a falência decretada pela Justiça.

1999 – Mappin e Mesbla

Empresas que já passaram pela Recuperação JudicialA rede de lojas Mappin foi fundada em 1913 e teve um fim traumático para o varejo brasileiro, marcado por fraudes e endividamento. Ricardo Mansur comprou a empresa em 1996 e teve sua falência decretada juntamente com a Mesbla, que também lhe pertencia.

Empresas que já passaram pela Recuperação JudicialO Mappin tinha mais de 300 pedidos de falência na Justiça. A dívida das varejistas era de R$ 1,2 bilhão. Os credores incluíam funcionários, fornecedores, bancos, Receita Federal e Estados. Ricardo Mansur foi condenado em dois processos a uma pena de 11 anos e meio de prisão por gestão fraudulenta no Mappin e no banco Crefisul. A Marabraz chegou a relançar a marca Mappin em 2019 no comércio eletrônico, mas o site hoje está fora do ar.

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