São Paulo, SP 3/2/2022 – Com os avanços tecnológicos de componentes eletrônicos, foi possível a expansão de capacidade e redução de custos de produção de equipamentos de armazenamento.
A computação em nuvem veio para otimizar o ambiente corporativo com economia em infraestrutura, segurança e desempenho. Tantas vantagens que motivaram, desde o início da pandemia, um gasto das corporações de US$ 450 bilhões, ou 49% a mais de incremento em relação ao período pré-pandêmico. As informações são da pesquisa Public Cloud – Services & Solutions Brasil 2021, lançada em dezembro do ano passado pela da ISG Provider Lens. Para este ano, a expectativa é de que o investimento nos serviços em nuvem aumente 20%.
O cenário aponta ainda para uma abordagem híbrida e multinuvem. Dados divulgados pela IBM ressaltam a mudança de comportamento. Em 2019, 45% dos entrevistados brasileiros disseram usar uma única nuvem privada ou pública. No ano seguinte, esse número caiu para 5%.
A migração das organizações para o compartilhamento de dados em nuvem tem se mostrado acelerada. Só em 2021, o percentual de empresas que moveram grandes volumes de processamento avançado para essa modalidade aumentou em 25% se comparado ao ano anterior. Em termos de preferência, 24% dos 150 entrevistados, entre empresários e profissionais de TI de todo o mundo, disseram utilizar o uso da nuvem privada, que é limitada a infraestrutura de uma empresa, enquanto 16% usam os serviços da versão pública da nuvem, diferente da primeira por ser operada por um terceiro que a fornece pela internet. Os números são da pesquisa da Denodo Global Cloud Survey 2021.
Para o analista de Tecnologia da Informação (TI) Daniel de Lima Sironi, o armazenamento de dados na nuvem pública vale a pena não apenas para o público geral, como usuários de celulares, tablets, desktops e laptops, como para ambientes corporativos, sejam eles empresas de médio e grande porte. Segundo ele, a evolução das tecnologias de transmissão de dados em alta velocidade, e a garantia de integridade e segurança criptográfica, desfazem o mito de que a armazenagem fora do espaço físico não era vista como confiável.
“Com os avanços tecnológicos de componentes eletrônicos, foi possível a expansão de capacidade e redução de custos de produção de equipamentos de armazenamento de informação. Consequentemente, custos de produtos e serviços também puderam ser reduzidos, dando lugar para novos tipos de ofertas de armazenamento, fazendo com que usuários e grandes empresas repensassem o custo e a responsabilidade de cuidar de dados tão importantes, que podem ser desde uma simples planilha de controle do orçamento de sua casa, até um banco de dados de um sistema no setor financeiro”, esclareceu.
Para este ano, a tendência é de que o mercado de serviços de nuvem pública acelere mais, impulsionado, inclusive, pelas empresas do setor financeiro em decorrência da vigência de regulamentações para modalidade open banking no Brasil. Não apenas os bancos, mas vários segmentos de serviços, como o de saúde, são apontados pelo estudo Public Cloud – Services & Solutions Brasil 2021, da ISG Provider Lens, como setores que estão apostando na transformação de negócios digitais.
“Empresas como Amazon, Microsoft, Google, Apple, Dell EMC, IBM, entre muitas outras, disponibilizam serviços de armazenamento em nuvem de graça até uma certa quantidade de espaço de armazenagem. Além do espaço para armazenamento, as corporações também usufruem de produtos e serviços que garantem integridade, proteção, privacidade e acesso rápido à informação, não importando a localização física, desde que o usuário tenha acesso à internet e credenciais de acesso”, disse Sironi, que tem 15 anos de experiência em migrações de dados de informações, incluindo para nuvem.
Website: https://www.linkedin.com/in/danielsironi/