Cercados por avanços tecnológicos que circundam as plataformas sociais-digitais com o intuito de facilitar o cotidiano de forma,muitas vezes excessiva, é comum presenciarmos um fenômeno recorrente na realidade de credenciadoras, chamado popularmente de “Guerra das maquininhas”.
Segundo os analistas da Xp Investimentos, esse processo é classificado como agressivo, sendo que consiste em uma corrida por preços mais baixos iniciada por empresas bancárias tradicionais como a Cielo e a Rede, alem da participação de novos integrantes nesse mercado como Pagseguro e Stone.
CONCORRÊNCIA NO MERCADO DE ADQUIRENTES
A concorrência é acirrada e predatória onde as empresas maiores podem reduzir as taxas de suas credenciadoras enquanto as credenciadoras menores precisam pensar sempre em soluções criativas para terem chance de competir nesse mercado avassalador. Além disso, as despesas desta redução, no caso das grandes agências bancárias, são de certa forma compensadas em outras taxas cobradas em algumas partes da indústria de pagamento, assim essas agências conseguem se manter e estabelecer um clima competidor para as concorrentes sem muito prejuízo.
Dessa maneira, o mercado bancário fica concentrado apenas nas credenciadoras grandes, uma vez que não abre espaço para a criação de novas agências menores e independentes, sendo uma espécie de circulo fechado e competitivo, e consequentemente enquanto as empresas competem entre si de forma rígida, os clientes mais antenados se beneficiam.
BANCOS NA INTERNET
Nos dias de hoje seguindo como parâmetro a modernização dos últimos anos, a ingressão dos bancos na internet foi algo inevitável, assim como a indecisão na hora de saber em quem confiar, ainda mais com um ambiente tão competitivo e cheio de possibilidades entre as credenciadoras e às vezes por falta de informação , as pessoas que tomam iniciativa de montar um negocio próprio podem se confundir diante a qual agência realmente oferece as melhores condições e seria melhor confiar seu trabalho sem que aja prejuízos futuramente.
GUERRA DAS MAQUININHAS
A questão é que geralmente, um empreendedor iniciante logo ficaria atraído pelos baixos preços oferecidos por grandes empresas como Itaú, Bradesco, Banco do Brasil e outras grandes credenciadoras, porém o que muitos não sabem é que esses não são os reais benefícios ao se cadastrar em uma delas e sim a mobilidade na hora de controlar os gastos e permitir o conforto não só do cliente como do proprietário, ate porquê estas taxas serão recompensadas no final do processo através de taxas adicionais e\ou mensais já incluídas no pacote de venda. Logo ao começar a se investir em algo que dê lucro é necessário a compreensão e o entendimento de todo o sistema de financiamento sendo analisadas as possibilidades e a valorização do lucro próprio como forma de rendimento. Dando origem a guerra das maquininhas.
Tomando como base a Pagseguro que é uma empresa renomada tanto através dos recursos onlines quanto offlines, e é um sistema que recebe e envia pagamentos de vendas presenciais ou pela internet, garantindo a segurança e a proteção contra fraude, sendo indicadas para vendas em estabelecimentos físicos, vendas por telefone, venda por redes sociais, lojas virtuais e ate por blogs.
Um dos fatores que chamam a atenção do Pagseguro é que ele não cobra mensalidade, assim o cliente só pagaria quando realizasse uma venda, dessa maneira o proprietário pode controlar de maneira organizada o pagamento seguindo por ordem de necessidade.
A BUSCA POR VAREJISTAS MAIORES
Acontece que com a entrada do banco Itaú no segmento de maquininhas para pequenos empresários e profissionais autônomos, sendo que anteriormente só tinha enfoque principalmente nas empresas maiores, a Pagseguro precisa buscar meios de aumentar sua competitividade, pois é a maior representante desse segmento, logo com a presença de sua concorrente agora atuando em sua área principal de serviço sua ação chegou a cair 4% só na anunciação dessa empresa nesse ramo de serviço.
Por conseguinte a Itaú resolveu aperfeiçoar suas estratégias como a redução das taxas transacionais, os “jogos” de marketing e o fato da nova marca contar com uma adquirente terceirizada que ofereceria mais flexibilidade na hora de exercer tal operação. As empresas precisam contar com criatividade para tornar-se cada vez mais atrativas e quem ganha com isso são os clientes.