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Internet das Coisas pode alavancar a economia do Brasil com a ajuda dos MSPs

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São Paulo, SP 29/10/2021 –

Segundo pesquisa divulgada pela consultoria Teleco em outubro de 2021, o setor de IoT (Internet of Things, Internet das Coisas) deve gerar mundialmente até 2025 receita estimada entre US$ 3,3 trilhões e US$ 11,1 trilhões – isso representa até 11% do PIB mundial. No Brasil, inovações baseadas em IoT podem adicionar R$ 122 bilhões ao PIB brasileiro até 2025. Um Estudo da MarketsandMarkets de 2020 indica que, até 2026, o mercado global de MSPs, provedores de serviços gerenciados, deve atingir o valor de US$ 354,8 bilhões. De acordo com o Gartner, empresa de pesquisa e consultoria, marcas como estas são explicadas pela crescente adesão dos MSPs à oferta de serviços gerenciados para infraestruturas IoT. Os analistas do Gartner recomendam que, aos investimentos na infraestrutura IoT propriamente dita, as empresas estudem contratar serviços gerenciados para monitorar esses ambientes, de forma a extrair o máximo valor dessas inovações.

Luis Arís, gerente de desenvolvimento de negócios da Paessler LATAM, explica que a tecnologia IoT é múltipla, podendo permear todos os espaços, de plantações de soja a indústrias de petróleo e gás, de casas automatizadas a smart cities, mas que nenhum desses avanços, porém, acontecerá sem a adição, a esse quadro, de um elemento essencial para que o Brasil conquiste uma cultura madura de IoT: os MSPs (Managed Services Providers). Ele afirma isso com base no estudo Forecast Analysis: Digital Business Infrastructure Operations, Worldwide, divulgado pelo Gartner em novembro de 2019 que indica que, até 2023, até dois terços dos MSPs que existem no mundo terão ao menos 50% de seu faturamento baseados em projetos IoT. “O mesmo estudo indica que essa realidade será extremamente múltipla, com MSPs buscando se especializar em algumas aplicações de IoT. A especificidade das aplicações IoT exige isso: os desafios trazidos para o MSP pela monitoração de uma planta OT de montagem de automóveis são diferentes das tarefas envolvidas em gerenciar remotamente, por exemplo, uma smart city”, elucida Arís.

Para o executivo da Paessler, a disseminação de dispositivos IoT (Internet of Things, Internet das Coisas) muda o mundo, muda o Brasil. “Essa revolução está acontecendo aqui e agora e afetando profundamente os planos de negócios dos MSPs do Brasil”, conta o porta-voz da Paessler. Um estudo realizado pela CompTIA em março de 2020 a partir de entrevistas com gestores de 400 MSPs norte-americanos mostrou que 53% desse universo já ofereciam serviços gerenciados para ambientes IoT. “Em todos os casos, cabe ao MSP atuar como um consultor de confiança da empresa que conta com a infraestrutura IoT. Surgidos para resolver, de forma terceirizada, o desafio de monitorar 24×7 os mais diversos ambientes de networking, os MSPs estão avançando, agora, para a hiper distribuída e hiper especializada era da Internet das Coisas. Ainda segundo o Gartner, o MSP resolve várias demandas das empresas usuárias, como a falta de profissionais com expertise nos diversos mundos IoT e a necessidade de oferecer suporte e resolução de problemas a espaços cada vez mais críticos para os negócios”, ressalta Arís da Paessler.

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