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Liderança feminina cresce também no setor de Telecom

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8/3/2022 –

A data de 08 de março celebra o Dia Internacional da Mulher, e traz a reflexão sobre o papel feminino nos mais diversos mercados. Na Tecnologia e Telecom, setores historicamente ocupados por uma maioria masculina, a realidade vem mudando de forma crescente: embora ainda sejam 20% dos cargos destes segmentos, as mulheres expandiram sua participação em empresas privadas e públicas destas áreas em mais de 60% nos últimos cinco anos, segundo dados do CAGED.

Um dos casos desta ascensão na Telecom é a Brasrede, provedor de Internet comandado por Raquel Maria Schwambach que prioriza mulheres em seus cargos – ao todo, são 23 colaboradoras, em cargos como técnicas de rede e outros que, há algum tempo, eram majoritariamente masculinos.

Nascida na pequena cidade de Ibirubá-RS, Raquel contou desde sempre com o apoio da família, que incentivou a liberdade e independência da mulher. Ela, que também é diretora da InternetSul, associação que representa as empresas de Internet do Rio Grande do Sul, iniciou sua trajetória na área de processamento de dados, em meados de 1982.

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Formada em Ciências Contábeis e Economia, passou parte da vida profissional se dividindo entre o mercado financeiro e o de Telecom. “Trabalhei por sete anos no centro de processamento de dados de uma grande empresa. Passei pelo mercado financeiro, equilibrei meu tempo entre as duas áreas e só depois me entreguei exclusivamente à tecnologia”, conta.

De mudança para Arroio do Meio-RS, casada e com filhos para educar, Raquel nunca deixou suas responsabilidades de lado, fazendo com que a vida pessoal e profissional não se misturassem, mas caminhassem lado a lado. “As mulheres precisam ter pulso firme, mas sem perder a feminilidade, a docilidade, a atenção à casa e aos seus filhos. Esse é o segredo: ser forte, mas humana; decidida, mas generosa”, diz.

A experiência da empresária iniciou na época do Telex, sistema internacional de comunicações escritas que prevaleceu até ao final do século XX. “O fax também era uma realidade naquele tempo, em que usávamos essa tecnologia das telecomunicações para a transferência de documentos”, revela.

Para Raquel, que em 2016 decidiu se dedicar totalmente à Brasrede, foi preciso aprender a se reinventar, acompanhando o avanço das tecnologias. “O mercado de Telecom era novo, não tínhamos especialistas nas áreas envolvidas, nem técnicos, nem gestores, menos ainda equipamentos homologados com a Anatel”, explica.

A empresária conta ainda que o aprendizado veio aos poucos. “Começamos a entender que podíamos muito mais do que estávamos fazendo, sem esquecer jamais das pessoas que estavam por trás do trabalho”, acrescenta.

Raquel nunca deixou de estudar e se especializar na área da tecnologia, não apenas porque a sede de aprender estava presente, mas também porque era uma forma de se destacar. “Na primeira feira que participei, grande parte dos participantes era do público masculino. Foi somente em 2016 que tivemos um evento dedicado às mulheres na Telecom e o resultado surpreendeu”, completa.

As mulheres, que são mais organizadas e focadas do que os homens, conseguem enxergar o presente, mas também o futuro. “Esse é o nosso grande diferencial”, acredita Raquel. E ela nunca esteve equivocada, prova disso são os 16 mil clientes da Brasrede e a estrutura projetada no que há de mais moderno em termos de conexão na Região do Vale do Taquari.

Ao mesmo tempo, as mulheres também são mais emocionais e esse pode ser um grande desafio. “Precisamos nos policiar, equilibrando bem a emoção e a razão. Ou seja, pulso firme para os negócios, sem esquecer da gestão das pessoas e do olhar atento e sensível à família”, diz.

Raquel acredita que não vivemos mais a realidade de um mundo masculino ou feminino. “As mulheres têm espaço em todas as áreas que desejarem atuar. Para ter sucesso, além de focar na aprendizagem e especialização, está a consciência de que para muito além da beleza, estão cultura, bagagem, trabalho e ética”, aconselha.

Hoje, a Brasrede tem 23 colaboradoras e, segundo Raquel, é uma mostra do poder feminino. “O que vem fácil, vai fácil. Mulheres, se atualizem, façam por vocês, se cerquem de pessoas com os mesmos objetivos, formem uma equipe empoderada e talentosa e, claro, sejam mães e mulheres”, finaliza.

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8/3/2022 –

A data de 08 de março celebra o Dia Internacional da Mulher, e traz a reflexão sobre o papel feminino nos mais diversos mercados. Na Tecnologia e Telecom, setores historicamente ocupados por uma maioria masculina, a realidade vem mudando de forma crescente: embora ainda sejam 20% dos cargos destes segmentos, as mulheres expandiram sua participação em empresas privadas e públicas destas áreas em mais de 60% nos últimos cinco anos, segundo dados do CAGED.

Um dos casos desta ascensão na Telecom é a Brasrede, provedor de Internet comandado por Raquel Maria Schwambach que prioriza mulheres em seus cargos – ao todo, são 23 colaboradoras, em cargos como técnicas de rede e outros que, há algum tempo, eram majoritariamente masculinos.

Nascida na pequena cidade de Ibirubá-RS, Raquel contou desde sempre com o apoio da família, que incentivou a liberdade e independência da mulher. Ela, que também é diretora da InternetSul, associação que representa as empresas de Internet do Rio Grande do Sul, iniciou sua trajetória na área de processamento de dados, em meados de 1982.

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Formada em Ciências Contábeis e Economia, passou parte da vida profissional se dividindo entre o mercado financeiro e o de Telecom. “Trabalhei por sete anos no centro de processamento de dados de uma grande empresa. Passei pelo mercado financeiro, equilibrei meu tempo entre as duas áreas e só depois me entreguei exclusivamente à tecnologia”, conta.

De mudança para Arroio do Meio-RS, casada e com filhos para educar, Raquel nunca deixou suas responsabilidades de lado, fazendo com que a vida pessoal e profissional não se misturassem, mas caminhassem lado a lado. “As mulheres precisam ter pulso firme, mas sem perder a feminilidade, a docilidade, a atenção à casa e aos seus filhos. Esse é o segredo: ser forte, mas humana; decidida, mas generosa”, diz.

A experiência da empresária iniciou na época do Telex, sistema internacional de comunicações escritas que prevaleceu até ao final do século XX. “O fax também era uma realidade naquele tempo, em que usávamos essa tecnologia das telecomunicações para a transferência de documentos”, revela.

Para Raquel, que em 2016 decidiu se dedicar totalmente à Brasrede, foi preciso aprender a se reinventar, acompanhando o avanço das tecnologias. “O mercado de Telecom era novo, não tínhamos especialistas nas áreas envolvidas, nem técnicos, nem gestores, menos ainda equipamentos homologados com a Anatel”, explica.

A empresária conta ainda que o aprendizado veio aos poucos. “Começamos a entender que podíamos muito mais do que estávamos fazendo, sem esquecer jamais das pessoas que estavam por trás do trabalho”, acrescenta.

Raquel nunca deixou de estudar e se especializar na área da tecnologia, não apenas porque a sede de aprender estava presente, mas também porque era uma forma de se destacar. “Na primeira feira que participei, grande parte dos participantes era do público masculino. Foi somente em 2016 que tivemos um evento dedicado às mulheres na Telecom e o resultado surpreendeu”, completa.

As mulheres, que são mais organizadas e focadas do que os homens, conseguem enxergar o presente, mas também o futuro. “Esse é o nosso grande diferencial”, acredita Raquel. E ela nunca esteve equivocada, prova disso são os 16 mil clientes da Brasrede e a estrutura projetada no que há de mais moderno em termos de conexão na Região do Vale do Taquari.

Ao mesmo tempo, as mulheres também são mais emocionais e esse pode ser um grande desafio. “Precisamos nos policiar, equilibrando bem a emoção e a razão. Ou seja, pulso firme para os negócios, sem esquecer da gestão das pessoas e do olhar atento e sensível à família”, diz.

Raquel acredita que não vivemos mais a realidade de um mundo masculino ou feminino. “As mulheres têm espaço em todas as áreas que desejarem atuar. Para ter sucesso, além de focar na aprendizagem e especialização, está a consciência de que para muito além da beleza, estão cultura, bagagem, trabalho e ética”, aconselha.

Hoje, a Brasrede tem 23 colaboradoras e, segundo Raquel, é uma mostra do poder feminino. “O que vem fácil, vai fácil. Mulheres, se atualizem, façam por vocês, se cerquem de pessoas com os mesmos objetivos, formem uma equipe empoderada e talentosa e, claro, sejam mães e mulheres”, finaliza.

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