25/3/2022 – Todas as campanhas do calendário da saúde são muito importantes, pois promovem a conscientização, a prevenção e o diagnóstico precoce de doenças
O câncer do colo do útero é o terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina no Brasil, logo atrás do câncer de mama e do colorretal. A informação é do Inca (Instituto Nacional do Câncer), autarquia vinculada ao Ministério da Saúde para promoção de políticas públicas, ações e controle do câncer no país.
Segundo o Inca, o Brasil deve registrar 16.710 novos casos de câncer de colo do útero no triênio 2020/2022. A doença, também conhecida como câncer cervical, é causada pela infecção persistente por alguns tipos de HPV (Papilomavírus Humano – chamados de tipos oncogênicos) e é a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil.
Atento a este fator, o Ministério da Saúde lançou um alerta para o “Março Lilás”, campanha de prevenção e controle do câncer do colo do útero que busca conscientizar a população sobre o tema e ajudar em seu enfrentamento.
De acordo com o órgão, a principal forma de prevenção é a vacina contra o HPV, disponível para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, em Unidades de Saúde da Família, que pode prevenir 70% dos cânceres de colo do útero e 90% das verrugas genitais.
O Ministério da Saúde também informa que o uso de preservativos durante a relação sexual é essencial para diminuir o risco de contágio pelo HPV e que o exame preventivo – capaz de detectar alterações pré-cancerígenas precoces – deve ser realizado de forma periódica por todas as mulheres após o início da vida sexual.
Já o tratamento para o câncer do colo do útero, por sua vez, pode variar de acordo com o estágio da doença, partindo de um procedimento pequeno, para casos iniciais, até um tratamento quimioterápico.
Na visão de Silvana Balbo, vice-presidente de marketing do grupo Henry Schein Brasil, que tem entre suas marcas o e-commerce Utilidades Clínicas, site especializado em produtos e equipamentos para as áreas da Saúde, como um assunto de interesse público, a campanha “Março Lilás” tem impactado no maior cuidado das mulheres com a saúde nos últimos anos.
“Todas as campanhas do calendário da saúde são muito importantes, pois promovem a conscientização, a prevenção e o diagnóstico precoce de doenças. Sabemos que a atenção à saúde da mulher é um processo resultante de fatores sociais, econômicos, culturais e históricos e, recentemente, tem contribuído fundamentalmente para aumentar a expectativa de vida e melhorar o nosso dia a dia”, afirma.
Empresas devem apoiar causas sociais
Para Balbo, é importante que as empresas, de modo geral, assumam um compromisso de aderência a campanhas como o “Março Lilás”, trabalhando para a promoção de ações que impactam colaboradores e clientes, que podem influenciar suas famílias e comunidades.
“Uma empresa possui um amplo raio de alcance, dialogando com funcionários, parceiros, fornecedores e clientes. Por isso, é necessário investir em ações que gerem um impacto positivo, promovendo conhecimento e despertando o interesse pelo autocuidado”, complementa.
Com efeito, oito a cada dez (82%) brasileiros presentes no Instagram seguem empresas na rede social. Destes, 47% disseram que mantêm contato com as publicações das marcas, segundo estudo realizado pela Opinion Box.
“Para além da questão humana, vale a pena apoiar ações importantes para a vida das pessoas, considerando que dois terços (66%) dos consumidores preferem comprar produtos e serviços de empresas que tenham programas que contribuam com a sociedade”, pontua. A afirmação mencionada pela executiva faz parte de um estudo realizado pela Nielsen Holdings em mais de 50 países, que mostra que as pessoas preferem trabalhar (62%) e investir (59%) em negócios com responsabilidade social.
Informação é a chave
Silvana também destaca que é importante que as mulheres tenham melhor consciência sobre o uso de produtos voltados à saúde feminina.
“Hoje, temos um mundo de informações, de oferta de produtos e muito mais acesso aos profissionais. É importante estar atento ao que se consome e buscar orientação de boas fontes”, pontua. “É o profissional da saúde que pode orientar as melhores escolhas para cada uma, levando em conta o histórico familiar, os hábitos de vida e as necessidades”.
“Por isso, apoiar ações como o ‘Março Lilás’ pode ser determinante para que, cada vez mais, as brasileiras se conscientizem de que a prevenção deve estar sempre em mente”, finaliza.
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