São Paulo – SP 8/12/2021 – Com os marketplaces D2C, a indústria tem a estrutura necessária para ter uma presença digital forte e um melhor entendimento sobre o seu público-alvo
Uma nova tendência de negócios tem crescido e revolucionado a forma como a indústria acelera a transformação digital, comercializa os produtos em diferentes canais de distribuição e se conecta com os clientes: o marketplace. Considerado um grande shopping center virtual, o marketplace é um e-commerce que reúne vários lojistas para vender seus produtos e/ou serviços. Mas quais vantagens e benefícios traz para a indústria?
Antes do boom das vendas online, a indústria focava grande parte dos seus esforços na criação de novos produtos e na manutenção do parque fabril. Para abrir uma loja física de uma empresa fabril, era necessário que o negócio fosse promissor para compensar o alto investimento. Além disso, diminuir o caminho entre o consumidor final e o fabricante era complexo e caro. Entretanto, com a transformação digital e o surgimento de e-commerces e de novos modelos de negócios como o D2C (direct-to-consumer ou direto ao consumidor), o cenário mudou.
Mais do que promover a digitalização no setor industrial e ampliar a presença digital e a receita da empresa, os marketplaces D2C permitem que as indústrias vendam seus produtos e serviços diretamente aos consumidores finais, potencializando seus negócios sem prejudicar a rede de distribuição. Nesse modelo, a indústria conhece melhor os hábitos e desejos dos clientes, o que permite ao próprio fornecedor acompanhar a demanda do público e transformar os feedbacks em novos produtos e soluções.
Segundo uma pesquisa da Bringg, 87% das indústrias consideram o D2C relevante tanto para o consumidor quanto para o produto. Além disso, 47% das indústrias afirmam usar o marketplace para aumentar seus lucros. Já os clientes também têm uma boa impressão do D2C. Prova disso é que 44% dos consumidores acreditam que as empresas D2C produzem produtos de melhor qualidade e 80% devem fazer pelo menos uma compra no modelo D2C nos próximos cinco anos, conforme aponta o Índice de Intenção de Compra Direta ao Consumidor da Diffusion.
Agora, a indústria pode se aproximar mais dos consumidores e tem outro caminho para complementar as vendas das lojas físicas. Por isso, o marketplace D2C tem chamado, cada vez mais, a atenção dos fabricantes de bens de consumo e das marcas que querem entrar no mercado sem precisar de uma entidade intermediária. Hoje, 99% dos fabricantes líderes de bens de consumo disseram estar investindo em alguma estratégia D2C, segundo um estudo da Salesforce. Gigantes como a Natura e a Apple são alguns cases de sucesso de marketplaces D2C que estão expandindo seus negócios e conquistando bons resultados.
De acordo com o CEO da OmniK, Thiago Coelho, o marketplace ajuda a acelerar o ritmo de inovação na indústria 4.0. “Com os marketplaces D2C, a indústria tem a estrutura necessária para ter uma presença digital forte e um melhor entendimento sobre o seu público-alvo, além de produzir, distribuir e comercializar seus produtos controlando todas as operações e personalizando a experiência dos usuários”, disse.
Para Coelho, com a pandemia, o aumento das vendas online e a consolidação do varejo digital, tornou-se necessário o investimento em modelos de negócio que compreendam as expectativas de um público hiperconectado, exigente, informado e atento à experiência de compra. “Nesse contexto, um marketplace D2C oferece uma jornada de compra mais prática, na qual os clientes podem encontrar as informações e os serviços/produtos que desejam em um único lugar. Isso ajuda a estreitar os laços com os consumidores e fidelizá-los à marca”, comentou.
Mas será que implementar um marketplace D2C é demorado? Segundo Coelho, não. Para facilitar o desenvolvimento do marketplace para indústria, foi criada uma solução exclusiva para o setor: o Dynamic Sellers. Por meio dela, qualquer indústria pode construir seu marketplace e oferecer mais oportunidades de vendas para os revendedores. O modelo inovador é baseado no conceito de “uberização”, ou seja, a plataforma utiliza geolocalização para fazer uma varredura e identificar o seller que está mais perto do cliente. Dessa forma, em uma única transação é possível aproximar os consumidores de revendas próximas e ampliar a carteira de compradores dos sellers.
Em suma, a dinâmica é parecida com uma solicitação de carro por aplicativos de transporte, como garante o CEO da OmniK. “Basta o comprador acessar o marketplace, selecionar seus produtos e realizar o pagamento. Ao fornecer o seu endereço, o sistema rastreia e notifica os sellers mais próximos. Em seguida, o revendedor disponível aceita o pedido e se responsabiliza pelos procedimentos de separar, embalar e entregar a mercadoria”, explicou.
A OmniK é uma empresa do grupo FCamara que tem como propósito transformar negócios em marketplaces escaláveis de forma simples e acessível. Para isso, desenvolveu um Seller Center com várias integrações e automações para uma gestão data driven do marketplace que resulte em um crescimento exponencial das marcas.
Website: http://www.omnik.com.br