São Paulo, SP 18/2/2022 –
Os data centers são a espinha dorsal do mundo digital de hoje. Eles também são responsáveis por até 2% das emissões de carbono em todo o planeta, o equivalente ao da indústria aérea. Mesmo emitindo gases de efeito estufa, o segmente tende a continuar crescendo com o avanço da digitalização. Segundo a pesquisa da Arizton Advisory & Intelligence, só na América Latina, o setor deve ter um crescimento de receita de US$ 7,8 bilhões até 2026.
Por isso, para lidar com o aumento da largura de banda digital e da demanda de eletricidade do setor de TI, sem prejudicar ainda mais o meio ambiente, a indústria exige uma abordagem holística e padronizada para a sustentabilidade.
Segundo Pankaj Sharma, vice-presidente executivo da Divisão de Secure Power da Schneider Electric, o estabelecimento de métricas-chave é um ponto fundamental para isso. “Os relatórios de sustentabilidade ambiental são um foco crescente para muitos operadores de data center. Ainda assim, o setor carece de uma abordagem padronizada para implementar, medir e relatar o impacto no meio ambiente”, afirma.
O executivo explica que as crescentes pressões dos stakeholders também levam à necessidade de relatórios aprimorados sobre impacto ambiental nas operações do data center. No entanto, muitos operadores carecem de experiência em sustentabilidade e enfrentam a difícil tarefa de determinar quais métricas monitorar e quais estratégias implementar.
O melhor caminho, de acordo o executivo, é que as empresas tornem sua jornada e objetivos mais transparentes. Elas podem, ainda, melhorar a comunicação entre as equipes internas e melhorar as operações como um todo. “Desse modo, a proteção dos recursos naturais para as gerações futuras se torna uma ação em andamento para as companhias. Na Schneider, por exemplo, lançamos uma estrutura de capacitação para a indústria de data centers visando a padronização das iniciativas. Esse pode ser o primeiro passo para o setor”, diz Pankaj Sharma.
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