A nota fiscal eletrônica é um documento eletrônico que tem como objetivo documentar todo o processo de compras e vendas de produto (bens e mercadorias) e de serviços do país.
Só para você entender, esse arquivo carrega as informações de uma operação de compra ou venda organizadas de forma estruturada da nota, conhecida como XML. Agora ela passou a ter uma nova organização e o sistema emissor tem que se preparar para isso.
Ocorreram muitas mudanças. Grande parte delas são apenas técnicas e de responsabilidade da empresa que emite o documento. Entretanto, em algumas regiões do Brasil a necessidade de adequação não tem sido observada e efetuada.
Percebendo a demanda crescente na região norte e nordeste do país, uma franquia especializada em soluções tecnológicas busca por expansão de franqueados com o objetivo de atender essa frente.
Para Marcelo Salomão, diretor executivo da Gigatron, “Nossa expansão está voltada nesse momento para o Norte e Nordeste. Analisamos e vimos que por lá, ainda falta empresas de tecnologia capacitadas para oferecer o sistema emissor da NF-e 4.0” uma possibilidade de expansão rápida e organizada.
O empresário explica que a estratégia vem à calhar pois supre duas frentes, a venda de serviços e a venda de franquia; neste segundo caso, é o investidor da Gigatron o responsável por comercializar essa e outras soluções com foco no desenvolvimento de médias e pequenas empresas, e autônomos.
Necessidade de regularização
Há algum tempo, o órgão do governo, Sefaz (Secretaria de Estado da Fazenda), responsável pela fiscalização, arrecadação, pagamento, controle e contabilização de recursos públicos de cada Estado do Brasil, já não está mais validando da antiga NF-e. Ou seja, quem ainda não atualizou o sistema, não pode emitir os documentos fiscais, e os dados não são validados pela Receita Federal e a Secretaria da Fazenda.
Em outras palavras, podemos nos referir à situação como irregular. E, em caso de uma venda ou compra descoberta de nota fiscal, atitude considerada infração gravíssima no Brasil, o comerciante pode receber penalidades como multa e até mesmo prisão.
Solução de fácil manuseio
A medida feita, visando principalmente promover mais segurança no processo de transmissão dos arquivos para o SEFAZ, entre as alterações, estabelece um novo layout para o documento fiscal, emitido em operações envolvendo produtos.
Marcelo explica que mesmo com a atualização, o programa é de fácil manuseio e muito transparente para o usuário final. E esclarece dizendo que a empresa que desenvolve o software é a responsável por fazer as implantações, contudo, o usuário tem que se habituar a alimentar mais campos que agora são obrigatórios.
E para quem opta pela clandestinidade, pensando tratar-se de um sistema caro, o empreendedor fala que não é bem assim. “Normalmente as empresas pagam uma mensalidade, na qual, já está incluso vários serviços, como, suporte online e presencial, treinamentos e atualizações. Então, geralmente não tem custo adicional, pelo menos é assim que funciona com os clientes da Gigatron em todo Brasil”, fala.
Modelo de negócio
Com mais de 73 unidades pelo Brasil, 12% correspondente a região Norte e 8% no Nordeste, a Gigatron tem o objetivo de inaugurar dez e seis, respectivamente.
Ao investidor, a marca oferece dois modelos de negócios, com investimento inicial de nanofranquia: R$10 mil para a modalidade home office, já incluindo taxa de franquia e capital de giro. O lucro líquido R$3.500; taxa de retorno de um a 12 meses; não cobra taxa de royalties e ainda possibilita ao franqueado atuar de acordo com seus próprios horários.
Para quem prefere uma estrutura completa, a marca oferece a modalidade loja física. Nesta, o investimento inicial é de R$13.900,00, também já incluindo a taxa de franquia, capital de giro e neste caso, a taxa de instalação. O lucro líquido é de R$4 mil; taxa de retorno de três a 12 meses; e a taxa de royalties não é cobrada.
A franquia barata atrai todo tipo de investidor, mas Marcelo revela que seleciona um perfil específico. “O ideal é que o franqueado tenha conhecimento em administração, gestão, técnica em softwares e hardware, comercial, e, noções em marketing”, comenta.
Alinhando conhecimento e oportunidade a esses, o empreendedor afirma se tratar de um excelente negócio. “Com o crescimento diário de novas empresas, a demanda para as soluções da Gigatron só tem aumentado, além de ser uma ferramenta indispensável para saúde de um empreendimento, ela também é uma exigência na hora do cumprimento de partes fiscais. Cada vez mais o governo federal, estadual e municipal vem exigindo regras adicionais e integradas aos softwares de gestão”, relevou.
Aliás, segundo ele, essa necessidade por tecnologia, faz com que a área cresça cada vez mais e automaticamente se torne tangível para quem busca investimento. “Visualizamos no Brasil um cenário cada vez mais positivo.
Porque além de tudo, o número de tendências e melhorias nesse setor é muito grande. Acreditamos que neste ano, por exemplo, deverá ocorrer um salto de 20% no mercado nacional de tecnologia, o que auxiliará na captação de novas soluções e franqueados”, contou.
Gigatron Franchising
Nascida em 1998, na cidade de Birigui, interior de São Paulo, a Gigatron Franchising se destaca pela inovação e qualidade de seus produtos e serviços dentro da área de Tecnologia da Informação, especialmente ao que se refere a softwares.
Com o uso de uma metodologia própria, a empresa é considerada uma das maiores fabricantes de software CAD para calçados do mundo. O crescente desenvolvimento do negócio e a propagação de um serviço inovador criado pela empresa – o Software de Gestão Giga ERP – impulsionou a entrada da marca no franchising em 2012.
Atualmente, a rede possui 73 unidades distribuídas pelo Brasil.