São Paulo 17/9/2021 –
Uma construção forte significa um Brasil competitivo. Construtoras e incorporadoras sabem muito bem disso. É por isso que, nas grandes cidades aumentou a quantidade de tapumes cercando canteiros de obra pelas calçadas. O momento é muito favorável a indústria e para os compradores de imóveis.
De acordo com a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), até 2030, o Brasil precisa de 30 milhões de residências. Esse é o tamanho do déficit habitacional de acordo com. “É uma demanda gigantesca que somente um setor que responde por 7% do PIB brasileiro e cerca de 2,5 milhões de empregos diretos pode dar conta”, ressalta Fabricio Schveitzer diretor de estratégia e mercado do Sienge.
Para dar conta da demanda e aproveitar a retomada do crescimento econômico, as incorporadoras têm investido pesado em tecnologia. Segundo Fabrizcio, não há como fazer as coisas do mesmo jeito e esperar resultados diferentes. Isso significaria construir com os mesmos baixos níveis de produtividade de décadas passadas, com prazos de obra que não atendem à demanda atual e promoveriam desconexão com a oferta. “Quando a demanda é maior do que a oferta, os preços sobem. Para manter os preços dos imóveis em patamares acessíveis, é necessário às empresas da construção adotarem tecnologias capazes de prover ganhos de produtividade integrando a cadeia”, diz o diretor.
Para o consumidor final, nem sempre é fácil perceber como as obras se modernizaram quanto a processos, equipamentos e materiais, com ganhos expressivos de qualidade e produtividade. Entretanto, uma verdadeira revolução está acontecendo do outro lado dos tapumes de obra encontrados pela cidade e ela impacta positivamente na vida de todos os brasileiros.
A ponta mais visível da transformação digital do mercado imobiliário está nos novos processos de compra, venda e uso dos imóveis. Com digitalização e inovação no segmento, o amadurecimento dessa frente tem levado à criação de experiências inovadoras para famílias na jornada de compra da casa própria. Alguns portais de imóveis têm feito muito mais do que apenas transportar anúncios de casas e apartamentos para o ambiente virtual. “Hoje em dia os algoritmos identificam as preferências dos compradores, e essas empresas têm provocado mudanças em como as pessoas se relacionam com o local onde moram, agregando serviços e conveniências ao processo, especialmente financeiras e burocráticas”, explica Fabricio Schveitzer.
Dessa maneira é possível eliminar a figura do fiador em processos de locação, acionar empresas especializadas em vistoriar imóveis ou gerir reformas e manutenções, transformando a experiência com celeridade e confiabilidade. Mas para isso acontecer a informação precisa chegar corretamente e em tempo hábil a todos os pontos da cadeia.
A única maneira de proporcionar dinamismo ao processo é com a disseminação de plataformas tecnológicas especialistas na indústria da construção, desenhadas para que os dados circulem de forma rápida e confiável ao longo da cadeia. Além disso, devem ser acessíveis e inclusivas, já que o setor conta com empresas de diferentes portes e níveis de maturidade tecnológica.
É a partir da oferta de tecnologias adequadas e integradas para modernização do setor que construtoras e incorporadoras têm se transformado em empresas de tecnologia que constroem, que têm nos dados a base para uma atuação integrada. Dessa maneira, muito além do que ocorre atrás dos tapumes, a transformação digital da construção tem levado à integração do setor em um ecossistema tecnológico rico e inteligente, capaz de transformar o Brasil um país cada vez mais competitivo.
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