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O varejo precisa ousar mais para reter o novo cliente

por Rodrigo Campelo
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O varejo precisa ousar mais para reter o novo cliente. O setor varejista sempre desfrutou do privilégio de ser o setor econômico mais próximo do consumidor. Dessa forma poderíamos acreditar que é o setor mais atualizado, inovador, ousado,  surpreendente e próximo do cliente, correto?

Errado!

O varejo brasileiro está sonolento, estagnado, tímido e atrasado. Não temos coragem de ousar! Temos medo de errar! Enquanto isso os clientes estão cada vez mais atentos e em constante transformação.

O que tem mudado para reter mais clientes?

Outro fator importante que tem contribuído com a mudança do comportamento do consumidor brasileiro, impactando diretamente o varejo, é a ascensão do e-commerce no Brasil.

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Já são mais de 58 milhões de compradores virtuais no país, que lidera o ranking da América Latina em termos de vendas online, faturando mais de R$53,2 bilhões com 123 milhões de pedidos, segundo o Webshoppers, maior relatório sobre o e-commerce brasileiro, desenvolvido pela Ebit | Nielsen.

O m-commerce (compras feitas pelo smartphone) vem se mostrando a grande via de democratização do e-commerce.  As redes sociais também ganham cada vez mais importância na hora das compras online, sendo o segundo maior motivador de compras na internet, perdendo apenas para os sites de busca. Dos 138 milhões de internautas brasileiros, 85% usam internet diariamente, passando, em média, 9h14m conectados.

Sofisticados, saudáveis e comprometidos

Segundo nosso estudo global sobre “Premiumnização”, 47% dos brasileiros declaram que estão dispostos a desembolsar mais com produtos premium quando apresentam alto padrão de qualidade e segurança; 41%, quando as marcas oferecem algo que nenhum outro player oferece e 36%, se forem orgânicos e possuírem ingredientes 100% naturais.

Meio ambiente também é um fator levado em consideração pelo consumidor brasileiro e tem ganhado maior relevância. 56% dos consumidores declararam que pagam mais por marcas que se preocupam com o meio ambiente e 71% não compram produtos de empresas associadas a testes em animais.

Aquelas empresas que enxergam essa mudança estão saindo na frente.

Marcas que estão de olho no futuro

Independentemente de ser franquia ou não é importante conhecer o que empresas tem feito para se destacar no mercado. O conhecimento é a ferramenta mais importante com o custo mais barato para transformar qualquer tipo de negócio.

A franquia Amor aos Pedaços tem se atualizado e está atenta às adequações necessárias para atender o novo consumidor: Hiper conectado, transparente e que valoriza o relacionamento.

Antes de ser um empresário de sucesso, Delfino Golfeto trabalhou, ainda criança, como cortador de cana-de-açúcar. Nascido em Adamantina e que ainda jovem se mudou com a família para Tupã. O pai queria que os filhos aprendessem desde muito jovens a se sustentar, então, ainda criança, Golfeto trabalhava na lavoura, como cortador de cana.

Restaurante Água Doce – Empreender foi a realização do garoto de Adamantina

O boia fria trabalhou duro e tornou-se empresário, criou o restaurante Água Doce e tem demonstrado a cada dia que ser determinado traz resultados.  Começou a sua história numa garagem e hoje conta com mais de 80 lojas espalhadas pelo interior do estado de São Paulo e tem usado a tecnologia para padronizar sua produção.

A mineira Livraria Leitura, que conta hoje com 67 lojas, mesmo não sendo uma empresa de franquias, apresentou o seu modelo de negócios e trouxe dicas do que deve analisado para fazer a abertura de uma loja. O presidente Marcus Teles alertou “empresa no primeiro ano não dá lucro, só dá trabalho”.

A Luxottica tem demonstrado que a persistência traz bons resultados. Não foi da noite para o dia que se tornou a maior indústria de óculos do mundo. Em 2017 fez a aquisição da Ótica Carol e continua líder no segmento no Brasil.  Sua produção é baseada em 46% na Itália, 44% nos China, 4% no Brasil com uma fábrica em Campinas e 6% da sua produção é feita no Estados Unidos.

O Mundo está ficando mais aberto, mais Open

O que se pode perceber é que o modelo de franquias começa a ser mudado. Aproximação pelo cliente conectado tem feito com que vários modelos fossem adequados e ajustados. É a Proposta do Open Franchising criado pelo Pedro Mello.

O mercado de franquias foi desenvolvido e há mais de 60 anos não sofre uma mudança significativa. Vem seguindo sem muita alteração. Essa é a discussão trazida pelo fundador do movimento OPEN, Pedro Mello que busca entender e discutir qual será o caminho da franquia. De acordo com ele “A idade da pedra não acabou por falta de pedra”

Vivemos atualmente está no fato de que as margens estão cada vez menores. A proposta é discutir o modelo e criar soluções para o ambiente de franquias com utilização de plataformas digitais e claro cooperação e compartilhamento.

O que ficou evidente é que as empresas que tem sobressaído são aqueles que estão preocupados com o envolvimento emocional e com a experiência do cliente no ponto de venda e buscam com isso novos caminhos para o varejo.

O que tem ficado evidente é que vivemos um momento novo e desconhecido e que é importante testar, experimentar uma maneira nova, um jeito diferente de aproximar do cliente. É preciso gerar boas experiências aos clientes e com isso tornar a sua marca referência.

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