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Quais são os problemas mais comuns em Franquias

por Victor Pessoa
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Quais são os problemas mais comuns em Franquias

Muitas pessoas quando resolvem entrar no universo da franquia depara com diversos desafios. Por isso resolvemos trazer quais são os problemas mais comuns em franquias.

Além dos problemas habituais de todo negócio, de toda empresa, tais como funcionários, consumidores, localização do ponto, capital de giro, concorrência e sazonalidade, existe um problema bastante delicado que é o relacionamento entre franqueados e franqueadores e a administração de conflitos entre essas partes.

Levantamento realizado pela ABF (Associação Brasileira de Franchising) a maioria dos litígios é movida por ex franqueados que responsabilizam a franqueadora por não ter dado o apoio e treinamento necessários.

Ainda, segundo o Conselho da Câmara de Arbitragem de São Paulo, o número de processos de franqueadores contra franqueados tem crescido cerca de 10% ao ano e os principais conflitos estão diretamente ligados ao relacionamento entre as partes.

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Como isso pode ser minimizado

O relacionamento entre Fraqueados e Franqueados deve estar disposto na COF (Circular de Oferta de Franquia) que é o documento que deve prever toda a operação, custos e promessas de forma detalhada.

Os problemas começam com a redação desta COF, que em muitas vezes se apresenta de forma ambígua, ou até contraditória. Outras vezes, não cumprem todo os requisitos exigidos pela lei de franquias.

Além do mais, muitos franqueados não leem o documento de forma completa e não buscam assessoria especializada na hora da contratação. Diante disso, acabam por não entender completamente as regras do jogo, ou só vão entendê-las durante o negócio.

Promessas Exageradas – Expectativa x Realidade

Muitas vezes também acontecem promessas exageradas por parte das Franqueadoras. Na ganância de abrir novos mercados, algumas empresas optam pela franquia, mas não possuem procedimentos regulares, não selecionam devidamente seus franquiados, estimam seus números de forma muito otimista, não considerando a realidade e, muitas das vezes, não dão o suporte técnico e treinamentos necessários para o sucesso do negócio, ao longo de toda a duração do contrato.

Segundo a consultoria Franchise Solutions cerca de 19% dos franqueados alegaram que a falta de treinamento foi a causa de sua falência.

Com o tempo, como em qualquer relação humana ou de negócios, o relacionamento entre franqueado e franqueador se desgasta.

O resultado desse problema mais comum é uma insatisfação com a operação como um todo. Esse sentimento de frustração acaba gerando resultados negativos. Os conflitos acabam por deixar franqueados e franqueadores menos motivados. O resultado é lucratividade baixa ou nenhuma. Conhecemos muitas empresas que operam no vermelho por meses seguidos.

O franqueado se vê sem a margem de lucro esperada ou prometida, causando diversos problemas financeiros que se refletem em toda a operação, como dívidas com bancos e instituições financeiras para cobrir despesas cotidianas como salários e impostos.

Muito embora a taxa de fechamento de franquias seja menor do que a de uma empresa comum, esse número vem a cada ano aumento muito mais. Estimasse que, para o caso das micro franquias, a taxa de fechamento seja de 10% dos negócios.

Além do possível encerramento das atividades com prejuízos financeiros para ambas as partes, existe a possibilidade de repasse das operações para terceiros. Todavia, esse procedimento também gera enormes conflitos, pois muitas das vezes não são bem definidos na COF pelas franqueadoras.

Existem soluções

Franqueado e franqueador devem entender que é possível ajustar a relação durante a vigência do negócio com o objetivo de manter a operação de forma lucrativa.

Quais são os problemas mais comuns em Franquias

Existem atualmente alternativas para a solução de conflitos que não envolvem o Poder Judiciário. Centros de Mediação e Conciliação, além de Câmaras de arbitragem oferecem condições mais rápidas e menos onerosas para proporcionar um acordo entre as partes que seja benéfico para os dois lados.

Em qualquer caso, possuir uma consultoria jurídica que possa levantar os pontos críticos do contrato, esclarecer as obrigações de cada parte, cobrar responsabilidades de quem deve ser cobrada e, principalmente, negociar e propor soluções práticas é sempre o melhor primeiro passo a se tomar.

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