Que tal a gente comer uma pipoquinha?

Tem frase mais legal do que “que tal a gente comer uma pipoquinha, com um filminho e ficar de bobeira”. Em certos momentos essa é uma proposta que supera todas as expectativas. Pop Corn que é uma franquia de pipoca e cafeteria tem diferentes modelos de franquias e aposta no empreendedorismo feminino.

A historia da Cheff Elaine Moura começa em Goiânia, uma cidade super plana na sua arquitetura, mas cheia de altos desafios com uma população inquieta e ansiosa por novidade. A Cheff tinha um Buffet na cidade de Goiânia e tinha estudado na França.

O prazer de comer pipoca dela acabou sendo levado a um número maior de pessoas. Em 2015 quando começou não existia essa história de pipoca gourmet. Então ela foi lá para o seu laboratório, que era uma cozinha, e começou a fazer testes. Diversos testes. Muitos ficaram bons, mas não estavam perfeitos.

O tempo avançou até que um dia encontrou a receita. Parecia que Elaine estava se transformando numa verdadeira alquimista da pipoca. Ela criou uma pipoca sem conservantes e que tinha um tempo de validade de 180 dias.

Ela começou a fazer como brinde para as pessoas que compravam os serviços do seu buffet. Era a maneira de agradecer pela escolha e apresentar algo diferente, resultado de toda alquimia criada pela Cheff. Até que caso do acaso aconteceu. Ela foi convidada para participar da Casa Cor de 2015.

Era talvez o momento mais do que perfeito. Então combinou com o pessoal que iria fazer todo cardápio do evento, mas gostaria de lançar a pipoca. Claro que caras e bocas surgiram nesse momento, até que ela tirou uma caixinha toda bonitinha da bolsa, trazendo um conceito inovador e mais do que isso com um sabor que até então não era comum. Aprovado. Assim a pipoca começou a ser comercializada e teve seu lançamento em grande estilo.

Perfeito para comercializar, mas aonde?

O superintendente do Shopping Flamboyant, João Ricardo Gusmão, foi visitar a Casa Cor daquele ano, experimentou, gostou e resolveu fazer uma proposta. Não é muito comum no meio de shopping abrir espaço para experimentações. É mais comum ouvir que centros comerciais não são lugares para testes. Mas Gusmão precisava de algo inovador e diferente também. Fez uma aposta. A Elaine não tinha nada do que vemos hoje na franquia da Pop Corn. Era o começo da história.

Em 2016 registrou a marca no INPI, blindou o mercado goiano e abriu quiosques em todos os shoppings. Fez um teste em Ribeirão Preto no Ribeirão shopping da Multiplan e percebeu que o “trem era bom” – O meu mineirez falou mais alto nessa frase.

A Pop Corn nos dias de hoje

A Pop Corn hoje conta com 52 franquias abertas no Brasil, 1 operação internacional. Conta com 3 modelos de franquias que  são a Pop Pocket (menor de todas), o quiosque e a cafeteria.

POP Pocket

O valor do investimento é de R$ 45 mil reais  sendo R$ 35 mil usados na implantação e taxa de franquias e R$ 10 mil  de insumos e primeiro estoque. Nessa modalidade o ideal é que o franqueado seja o operador, mas ele pode ter mais um funcionário para ajudar.

QUIOSQUE

O investimento do quiosque é de R$ 70 mil reais sendo R$ 35 mil de implantação e R$ 35 mil de taxa de franquia. Nesse modelo pode ter até 3 funcionários para cobrir a jornada dos shoppings centers.

CAFETERIA

A cafeteria é o maior projeto da marca. A loja deve ter área de aproximadamente 30m² e custa R$ 189 mil reais. Desse valor R$ 65 mil reais fica para a taxa de franquias e o restante do projetado para a implantação. E esse valor pode variar dependendo das adequações necessárias no local. É uma operação mais complexa por ter um mix de produtos maior e por isso deve ter em média 5 funcionários.

Uma grande percepção da marca está na expansão dentro da própria rede. Mas isso não tira a responsabilidade de atrair atenção de quem quer entrar no negócio. Hoje a marca tem 85% de suas franqueadas, é isso mesmo, a maioria das franqueadas são mulheres. E por isso a marca aposta e tem se aproximado cada vez mais mais do universo do empreendedorismo feminino.

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