São paulo 6/7/2021 – “A vítima sofredora reclama e busca desculpas para tirar a responsabilidade dela, já o herói aprendiz encontra uma oportunidade de melhorar”
De acordo com a pesquisa feita pela Universidade de Harvard, durante a noite o cérebro faz um filtro e analisa o que ficou inacabado e depois aciona a memória para ver o que, de fato, foi ou não marcante.
Nos dias de hoje, é normal que a maioria das pessoas durma pensando tanto em coisas boas como em ruins, e no meio disso tudo, os problemas de algumas delas acabam tirando o sono. A maioria das pessoas já deve ter ouvido de alguém “para dormir com um pensamento” porque no próximo dia isso seria mais claro de resolver? Pois bem, essa afirmativa, que muitos veem como frase de efeito, realmente faz sentido e é comprovada medicinalmente. Segundo o psiquiatra Robert Stickgold, da Universidade de Harvard, quando as pessoas estão acordadas tentando resolver indecisões, com lápis e papel na mão, conseguem racionalmente listar os benefícios e malefícios de cada um dos tópicos do seu dia. Contudo, na parte da noite, seu cérebro faz um filtro e analisa os momentos do dia em que deixou de resolver alguma coisa, após isso, valida as emoções que aconteceram em consequência desses momentos e, por fim, utiliza essas marcas de memória como referências de que o evento foi importante e que há mais para ser descoberto. Em suma, na parte do dia as pessoas tentam resolver seu problema sozinho e na parte da noite, seu cérebro te auxilia com as inúmeras conexões inteligentes que ele é capaz de fazer.
Stickgold também percebeu outro ponto importante diante dessas observações, segundo ele “Ficar preparado para resolver um problema não funciona. Você pode ser uma pessoa que vira os problemas indefinidamente enquanto espera pelo sono. O que o cérebro quer fazer antes de você adormecer é ver um pensamento e ir para o próximo. O que você pode acabar fazendo é se apegar a um pensamento, então ruminar; arrependimentos começam a surgir e isso desencadeia uma descarga de adrenalina, que pode levar de 10 a 15 minutos para queimar”.
Em paralelo a isso, pode-se perceber que muitos coaches da atualidade dividem esse mesmo pensamento com as milhares de pessoas, um deles é Paulo Vieira, o autor brasileiro que mais vendeu livros nos últimos anos segundo a lista Nielsen, publicada pela Publishnews em 28/06/2021. Uma das regras mais disseminadas é a “regra 10/90”, que funciona da seguinte forma: de tudo que acontece na vida dos seres humanos, 10% representa o que ocorre de fato, os outros 90% é o que as pessoas fazem com esse acontecimento. Ou seja, ser demitido pode ser uma notícia péssima para alguns, mas para outros, após entender que não há nada para ser feito, pode ser um sinal de que talvez as coisas precisem e podem ir para outro caminho, mais próspero e abundante.
Dessa forma, segundo o autor, as pessoas podem escolher entre ser uma “Vítima Sofredora” ou um “Herói Aprendiz”. “O herói aprendiz sempre acha uma oportunidade. A vítima sofredora reclama e busca desculpas para tirar a responsabilidade dela, já o herói aprendiz encontra uma oportunidade de melhorar”, finaliza Vieira. Esse é um assunto buscado hoje em dia para desenvolvimento pessoal, por isso, além de ler essa matéria, nada melhor do que consumir o livro do próprio autor e outros que falem do mesmo tema. E além disso, usar as plataformas de streaming, para quem está em deslocamento, por exemplo, como o BuQme, no qual as pessoas encontram análises feitas pelo próprio autor, além de outras mais que vão contribuir junto ao aprendizado. O que não faltam são ferramentas para gerar mais informação e aumentar a cada dia, a qualidade de vida, tanto na vida pessoal como profissional.
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