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Seria o shopping o melhor amigo das franquias?

Lucros de franqueados podem crescer em centros de compras

por Ana Raquel Lelles
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Seria o shopping o melhor amigo das franquias

A localização influencia diretamente no lucro da franquia. Caso o investidor não escolha corretamente, é possível que a unidade não sobreviva ao competitivo mercado. Mas, temos uma dica que pode te ajudar com o sucesso de sua loja: a união de shopping centers com franquias.

Tradicionalmente, os shoppings são um ponto de venda muito importante para franquias, como explica o presidente da Associação Brasileira de Franchising (ABF), André Friedheim. “O desenvolvimento de um alavancou o crescimento do outro”, afirma. 

Shoping GIF - Conseguir o melhor gif em GIFERSomente em 2021, o volume de unidades de franquias aumentou em 9,1%, sendo “boa parte” das lojas em shoppings, conforme a ABF. O presidente da associação explica que esse crescimento conjunto não é “atoa”. “Os shoppings, de forma geral, atraem grande movimento de público, com bom poder aquisitivo e em um contexto que favorece as compras”, comenta André Friedheim. 

Mas nem tudo são flores (e lucros). Também existem os desafios, assim como qualquer outro espaço físico de investimento. Cerca de 70% dos shoppings cobram taxas porcentuais e 75% de luvas e o custo médio de ocupação é de 14%. Ou seja: é um investimento alto que pode trazer resultados à altura, caso seja bem executado. 

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Para chegar a um resultado positivo, Friedheim explica é necessário fazer uma análise abrangente para entender as dificuldades de cada unidade em um shopping, “incluindo localização do ponto dentro do shopping, concorrência direta e indireta, público-alvo, sazonalidade, questões de comunicação e gestão da loja e treinamento da equipe”.

O presidente da associação completa que é “fundamental” avaliar a “aceitação do produto ou serviço, bem como seu custo-benefício”. “Uma gestão financeira sólida é outro ponto a ser levado em consideração”, afirma. 

Além disso, com a mudança no modelo dos shoppings, que vem se tornando “centros de experiências e serviços”, o poder de venda do espaço aumentou. Friedheim afirma que cada rede de franquia tem que fazer um estudo para “equacionar os custos envolvidos – que são mais elevados – com a expectativa de vendas projetada”. 

Essas análises devem ser bem feitas para evitar o fracasso do investimento. Isso porque o modelo de consumidor em um shopping é diferente de uma rua.  Uma dica para crescer com uma unidade em um shopping é seguir as recomendações da franqueadora. Friedheim explica que a franqueadora tem bastante experiência de atuação e pode ajudar o franqueado a tomar as melhores decisões. 

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“Em segundo lugar, que o empreendedor não oculte da rede suas dificuldades e busque ajuda. Seguir o plano de negócios, um controle estreito dos indicadores de desempenho e buscar induzir a demanda são outros fatores fundamentais”, comentou. 

Mas, apesar dos desafios, segundo Friedheim, o fechamento de franquias em shoppings não difere da média geral, que é de 5% ao ano. Conforme dados da ABF, o tempo médio de contrato entre uma unidade e o shopping é de 54 meses. 

 

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