8/12/2021 – Tomadas as medidas necessárias, as comemorações devem ser especiais não apenas para os brasileiros, como também para todo o setor de festas
Há um mês da chegada de 2022, capitais brasileiras como Rio de Janeiro e São Paulo planejam a retomada após um ano sem as tradicionais festas de Réveillon. Em ambas as cidades, segundo anúncio das administrações municipais, a realização dos eventos vai depender do cenário epidemiológico da pandemia.
De acordo com a Prefeitura da capital paulista, a cidade atingiu o esquema vacinal completo contra a Covid-19 no dia 24 de novembro, com base em dados da Secretaria Municipal da Saúde. Paralelamente, o Rio chegou a 90% dos adultos com esquema vacinal completo, conforme informações da municipalidade carioca, que planeja espalhar 13 palcos pela cidade na festa da Virada, que tem a expectativa de ser a maior de sua história. Já Salvador, que reuniu 2 milhões de foliões na passagem de 2019 para 2020, decidiu pelo cancelamento dos festejos oficiais do Réveillon – festas particulares, no entanto, devem ocorrer em mais de vinte locais na capital baiana.
Para a RP Lu Rady – que organiza diversos eventos e festivais no país -, em grandes ou pequenas festas, após um ano de ausência, este será um Réveillon especial, marcado pela volta dos abraços no momento da virada do ano. “Contudo, é preciso trabalhar para garantir que este festejo, tão especial e único – que jamais irá se repetir -, ocorra com saúde e segurança”.
Tomadas as medidas necessárias, na visão de Lu Rady, “as comemorações de fim de ano devem ser especiais não apenas para os brasileiros, como para todo o setor de festas e eventos, que amargou uma queda no faturamento na casa de 98% em 2020, com o cancelamento de 79% dos eventos sociais e corporativos”, afirma, citando dados da Abrafesta (Associação Brasileira de Eventos).
Desde o início da pandemia, foram perdidos 335.435 empregos formais no setor, que integra promoters, agências de viagem, aluguel e montagem de estruturas para eventos, bares e restaurantes, hospedagem, operadores turísticos, publicidade e propaganda, segurança privada e serviços gerais e de limpeza, entre outros, conforme levantamento da Abrabel (Associação Brasileira de Promotores de Eventos), que estima que o número de profissionais afetados pode passar de 450 mil, considerando os trabalhadores indiretos.
Como será o primeiro Réveillon pós-vacina?
Na visão da promoter Lu Rady, as próximas festas de virada de ano devem ser marcadas pelo cumprimento de medidas de segurança, com a necessidade do passaporte da vacina em todos os eventos do Brasil, bem como a exigência do exame PCR “Esperamos muito por esse momento. Agora, é preciso atenção às determinações específicas de cada cidade, para garantir que as comemorações sejam marcadas por alegria, sem consequências futuras”.
Lu Rady defende a participação em festas de Réveillon com a necessidade da apresentação da carteira de vacinação com as duas doses mínimas, e apresentação PCR-RT – exame que atua detectando o material genético do vírus, que deve ser feito 48 horas antes da entrada. Sem isso, segundo ela, não deverá ser permitida a entrada de qualquer pessoa.
“A pandemia mostrou, por ‘a’ mais ‘b’, que com saúde não se brinca. Assim, devemos fazer de tudo para que este seja um Réveillon lindo e emocionante: além das exigências, cuidado com a capacidade liberada por cada cidade e todos os cuidados com higienização devem ser feitos 24 horas antes dos eventos, para garantir que todos tenham segurança e possam curtir, rir e se emocionar”, afirma.
Ainda de acordo com a promoter, a volta gradativa da realização de eventos tem gerado ensinamentos para as festas da virada. “Com a retomada nos últimos meses, aprendemos que todo o cuidado é pouco. A pandemia tem ensinado a todos os profissionais do segmento a importância de cada detalhe, com um aprendizado constante e conjunto. Assim, esperamos realizar um Revéillon dentro das normas e com segurança para todos”.
Para mais informações, basta acessar no Instagram: @Lurady
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