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Turistas argentinos lotam lojas Havan no sul do Brasil

por Redação
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Turistas argentinos têm aproveitado a valorização do peso em relação ao real para fazer compras no sul do Brasil. A rede Havan, por exemplo, notou aumento expressivo de vendas em suas unidades na região. “Sejam sempre bem-vindos, argentinos”, comemora Nilton Hang, diretor de expansão da rede.

Desde o final de dezembro, e especialmente em janeiro de 2025, as lojas Havan em Capão da Canoa (RS) e Foz do Iguaçu (PR) registraram um aumento expressivo de clientes argentinos. Segundo as gerências das unidades, eles representam cerca de 90% do público e buscam principalmente produtos de cama, mesa e banho, moda e eletrodomésticos.

Em janeiro, a unidade da Havan Norte da Ilha dobrou seu faturamento, alcançando 140% da meta do mês. “Agora em fevereiro, estamos apenas no dia 7 e já atingimos 40% da meta mensal”, afirma Juliana Olimpio, gerente da filial do Norte da Ilha, em Florianópolis. “Conversei com vários clientes que afirmaram que nossos preços estão muito bons, bem mais baixos do que na Argentina. Eles vêm para comprar em quantidade e saem com os carrinhos realmente bem cheios”.

Franciele Lurdes, gerente da loja em Porto Belo (SC), também celebrou o impacto positivo: “Em alguns dias, parecia inauguração: loja cheia e caixas lotados, principalmente em dias com tempo chuvoso, quando os turistas acabam trocando a praia por um passeio na loja.” A expectativa é que o movimento continue forte até o fim de março, quando os turistas argentinos retornam para o país de origem.

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Economia e impacto do câmbio

O Índice Big Mac de janeiro, publicado pela revista The Economist, aponta que o peso argentino está 20,1% acima do seu valor real. Em contrapartida, o real brasileiro segue entre as moedas mais desvalorizadas do ranking.

O estudo compara o preço do Big Mac, sanduíche mais tradicional do McDonald’s, em diferentes países. Como o produto é padronizado globalmente, ele se torna um indicador do impacto da taxa de câmbio. A lógica é simples: ao comparar o preço do Big Mac em um país com seu valor nos EUA, é possível medir a valorização da moeda local. Se o sanduíche for mais barato, a moeda está desvalorizada frente ao dólar.

A Decathlon é outro exemplo de rede que viu suas vendas aumentaram na região sul do país. Na unidade de Florianópolis (SC), por exemplo, 90% dos clientes são da Argentinos, segundo a diretora da loja, Morgana Peres.

A unidade  tornou-se líder em faturamento da marca no mundo. Presente em 76 países e com mais de 1.700 lojas, a rede tem atraído cada vez mais turistas argentinos devido à diferença de preços. Na Argentina, uma camiseta similar à vendida no Brasil pode custar quase o dobro. Enquanto na rede Solo Deportes o modelo sai por 45 mil pesos (cerca de R$ 250), no Brasil, uma peça da Adidas pode ser encontrada por R$ 129,99.

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